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sábado, 16 de janeiro de 2021

EDITORIAL sobre o assunto de interesse público

 


Prezadas leitoras, caros leitores — Esta é uma edição de sábado diferente. Não em sua proposta de oferecer textos autorais e analíticos para uma leitura mais detalhada. Mas pelo fato de, por entendermos que este é um assunto de interesse público, estar aberta a todos os assinantes, não apenas aos Premium. Acreditamos que a informação deve fluir, que o jornalismo independente e de qualidade é um pilar da democracia e que o interesse público é umas das razões de ser do nosso ofício. E, claro, você que está tendo o primeiro contato com nossa edição de sábado pode ver que é um bom motivo para se tornar um assinante Premium do Meio. A assinatura mensal é menos que uma passagem de ida e volta de metrô. Quase nada, mas muito para nós. Assine o Meio. Faz diferença.

Os editores

 

 

Se o gerenciamento da vacinação contra a Covid-19 no Brasil está nos ensinando algo é que nada está garantido até que tenha acontecido. Uma das poucas certezas é que amanhã, dia 17, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa vai se reunir para autorizar ou não o uso emergencial de duas vacinas, a CoronaVac, da chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, e a da Universidade de Oxford/AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. Na segunda-feira termina o prazo de dez dias estabelecido pela própria Anvisa para dar uma resposta aos pedidos de uso emergencial.

Passada a única certeza – a data limite da Anvisa –, começa um emaranhado de dúvidas que envolve até mesmo qual vacina estará disponível para os brasileiros. No momento em que este texto é escrito, a exportação para o Brasil de dois milhões de doses da vacina de Oxford fabricadas na Índia está vetada pelo governo indiano, e o Ministério da Saúde brasileiro requisitou todo o estoque da CoronaVac em poder do Butantan, seis milhões de doses.

Como não é possível responder às questões futuras, vamos procurar esclarecer as dúvidas presentes sobre as vacinas que estão sendo utilizadas e desenvolvidas para combater a mais grave pandemia a atingir a Humanidade, desde a Gripe Espanhola, há pouco mais de cem anos.

Quantas vacinas estão em desenvolvimento ou em uso hoje?

Segundo levantamento do New York Times, 68 vacinas estão sendo testadas em humanos, incluindo as que já estão em uso, e pelo menos outras 90 estão em fase de experimentos em animais.

Como são feitos os testes?

Primeiramente, os laboratórios realizam experiências com animais, verificando se a vacina tem efeitos colaterais e se, após injetarem o vírus, funcionam. Se tudo certo, começam as fases de testes em humanos. A primeira, com um pequeno grupo de adultos saudáveis, analisa se a vacina é segura. A segunda, com centenas de pessoas, incluindo integrantes de grupos de risco, aprofunda a análise da segurança e já começa a verificar a eficácia. Finalmente a fase três pega um universo de milhares de pessoas dos mais variados grupos para testar a eficácia em “condições” normais.

Somente após o sucesso da fase três uma vacina pode receber autorização de uso emergencial e registro definitivo. Há ainda a fase quatro, a análise do resultado de um amplo programa de vacinação ao longo dos anos. Só aí se pode saber, por exemplo, se a imunidade oferecida pela vacina é permanente ou não.

O desenvolvimento dessas vacinas foi apressado?

Apressado, não; acelerado, sim. Normalmente uma vacina leva anos para ser desenvolvida, com as fases acontecendo em sequência ao longo de mais tempo, e os trabalhos de infraestrutura e fabricação começando quase no momento da aprovação. Porém, a gravidade da pandemia exigiu adaptações nesses processos, com as fases um e dois acontecendo quase simultaneamente, a infraestrutura sendo montada desde os testes com animais e a fabricação acontecendo em plena fase três – se a vacina fosse um fracasso, bilhões de dólares seriam perdidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, todos os protocolos de segurança foram obedecidos. Neste caso, rápido não é sinônimo de mal feito.

Como as vacinas funcionam?

Embora busquem o mesmo objetivo, fazer com que o organismo produza anticorpos contra a doença, as vacinas o fazem por métodos diferentes. As duas que estão em análise pela Anvisa, por exemplo, usam de forma diversa o mesmo princípio: injetar o vírus (ou bactéria, dependendo da doença) no corpo para que este desenvolva defesas. Mas quando se diz “injetar o vírus”, não se trata de pegar um Sars-Cov-2 em toda sua força e botá-lo no organismo do indivíduo.

A CoronaVac, por exemplo, usa o sistema mais comum, o chamado vírus inativo. O laboratório cultiva uma grande quantidade do vírus e depois, por meios físicos e químicos, o torna incapaz de transmitir a doença, o mata, por assim dizer. Mesmo assim, quando o vírus é injetado no corpo, nosso sistema imunológico o reconhece como uma ameaça e cria defesas. A mesma técnica é usada na vacina da indiana Bharat Biotech, que empresas brasileiras querem comprar.

As grandes vantagens dessa técnica são que ela já foi amplamente testada em outros imunizantes e é inofensiva para pacientes com problemas no sistema imunológico (imunocomprometidos). Por outro lado, são necessárias mais doses para garantir a imunidade.

Já a vacina de Oxford/AstraZeneca usa o vetor viral, o vírus vivo. No caso um adenovírus, que provoca, esse sim, uma gripezinha. O adenovírus recebe uma informação genética do Cov-Sars-2, geralmente da membrana que o envolve, e é injetado no organismo. Nosso corpo começa então a reagir à informação do coronavírus e desenvolve os anticorpos antes que ele possa agir. Para tornar o processo mais seguro a AstraZeneca usou adenovírus de macacos, dificultando ao vírus se adaptar ao novo hospedeiro.

Além de também já ser usada em dezenas de outras vacinas, essa técnica permite uma imunidade mais duradoura. Entretanto, pessoas imunocomprometidas correm o risco de não desenvolverem anticorpos a tempo e acabarem contaminadas por uma eventual reativação do vírus. O armazenamento desses dois tipos de vacinas requer temperaturas entre -2º e -8º C, obtidas com equipamentos convencionais.

Mas essas são as vacinas em análise no Brasil. Americanos e britânicos estão tomando imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna feitos com uma técnica recente e radicalmente diferente, a imunização gênica. Nela, os cientistas injetam em nosso organismo o código genético do vírus para que nosso RNA, a macromolécula que transmite as informações genéticas do DNA, o inclua em nossas células. Assim, o próprio organismo cria a proteína do Sars-Cov-2, sem o vírus, e aciona o sistema imunológico.

Por não requerer a cultura de grandes quantidades do vírus em laboratório e sua inativação ou atenuação, as vacinas gênicas têm um custo muito menor e podem ser produzidas mais rapidamente. Seu grande problema é que exigem temperaturas de -70ºC, o que cria um imenso problema logístico de transporte e armazenamento.

Como é uma técnica nova e está sendo usada pela primeira vez numa vacina para humanos, foi alvo dos mais disparatados boatos, inclusive que alteraria o DNA humano. Isso não é verdade.

Existem outros métodos, mas esses são os que estão predominando no combate à Covid-19.

O que é a eficácia?

Um dos termos menos compreendidos quando se fala de vacinas é “eficácia global”, interpretada pelo público em geral como “se a vacina funciona”. Não é isso. Primeiramente, é preciso entender como se calcula a eficácia de uma vacina. Durante os testes com pessoas, metade dos voluntários recebe a vacina de verdade e a outra metade um placebo, uma substância sem qualquer efeito – e espera-se para ver quem fica doente. É estabelecido um número x de infecções, e, quando ele é atingido, compara-se a quantidade de casos nos dois grupos. A eficácia global é a diferença percentual entre os casos nos que tomaram a vacina e nos que tomaram o placebo.

Para a OMS e a Anvisa, uma vacina funciona quando sua eficácia global fica acima de 50%. Mas isso não é tudo. É preciso avaliar a eficácia da vacina diante dos diversos níveis de gravidade da doença. Nesta semana, o anúncio de que a CoronaVac tinha eficácia global de 50,38% provocou surpresa e até deboche.

Para os leigos, parecia que só metade dos vacinados desenvolvia anticorpos. Não é isso. Todos desenvolvem, mas a eficácia varia. A vacina é 78% eficaz nos casos moderados da doença, quando é necessária internação, e 100% eficaz nos casos graves, nos quais o paciente precisa ser intubado.

Mas, se a vacina serve para evitar que se tenha a doença, como se chegou a esses números? Simples. De todos os voluntários que tomaram a CoronaVac, nenhum teve um caso grave (100% de eficácia), 22% tiveram casos médios (78% de eficiência) e 49,62% tiveram casos leves, tratáveis em casa (50,38% de eficiência). Ou seja, ela pode reduzir pela metade o número de novas infecções e impedir novas mortes. O que é muito bom.

O que os especialistas ressaltam é que, com a eficácia menor, torna-se mais importante a ampla cobertura, com a vacinação do maior número possível de pessoas, de forma a criar um cordão de imunidade.

Tomar apenas uma dose é eficiente?

Não. Todas as vacinas que já estão em uso requerem ao menos duas doses para garantia de imunidade. Entretanto, estamos em uma situação de calamidade global. Diversos países, incluindo Reino Unido, onde a vacinação já está em andamento, e Brasil, onde não sabemos quando começará, estudam atrasar a segunda dose de forma a aplicar a primeira no maior número possível de pessoas. A OMS admite que o intervalo entre as doses possa chegar a seis semanas em situações extremas, mas diz que o ideal é que a segunda seja aplicada entre três e quatro semanas após a primeira.

Quantos países já estão vacinando?

Até o momento, 52 países já iniciaram campanhas de vacinação, e a Oceania é o único continente onde ainda não houve imunizações. Em termos absolutos, Estados Unidos e China lideram, com 12,2 milhões e 10 milhões de vacinados. Já em termos percentuais, Israel já imunizou 25,34% da população.

Quando e como será a vacinação no Brasil?

“Quando” é a pergunta de um milhão de dólares. O Ministério da Saúde pretendia fazer uma cerimônia no dia 19 e iniciar a campanha no dia 20, mas o imbróglio com a Índia fez o evento ser adiado, mas não se sabe se a vacinação começará mesmo no dia 20 com os imunizantes requisitados ao Butantan.

Já o “como” é razoavelmente conhecido. As doses serão repassadas aos estados e municípios, responsáveis pela aplicação de acordo com o critério de prioridades. A fase 1 abrangerá profissionais de saúde, maiores de 75 anos e maiores de 60 que vivam em instituições de longa permanência. Na fase 2 serão imunizadas pessoas entre 60 e 74 anos. Na 3, portadores de comorbidades agravantes de Covid, como diabetes, hipertensão e obesidade. Finalmente, na 4, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos. Só depois virá a população em geral. Confira a íntegra do plano nacional de vacinação.

Ainda há perguntas cujas respostas só virão durante e após a vacinação, mas o fundamental é ter em mente que a vacina é nossa melhor arma contra essa doença. Tome-a tão logo seja possível.

Por Leonardo Pimentel

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

RDIF solicita registro para o uso emergencial da Sputnik V a ANVISA

 


O grupo farmacêutico União Química e o RDIF - Fundo de Investimentos Diretos da Rússia informaram nesta sexta-feira (15/1) que entraram com pedido de uso temporário emergencial da vacina Sputnik V contra a covid-19.

O fundo soberano russo, financiador e detentor dos direitos comerciais da vacina, tem acordo no Brasil com a União Química para produção local do imunizante. O contrato prevê o fornecimento de 10 milhões de doses da Sputnik V ao Brasil, além da transferência de tecnologia e fornecimento de documentos e biomaterais.

Fonte_R7

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

VACINAÇÃO!

 


Ainda sem data para começo da vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiou uma reunião com governadores que seria feita nesta terça-feira, 12. O encontro serviria justamente para planejar a campanha de imunização contra a pandemia.

Nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, dia 19, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “Não fazia sentido fazer uma agenda para marcar outra”, disse Dias. Além da falta de uma data para a imunização, Pazuello pediu adiamento por estar em Manaus, cidade que volta a viver grave crise por causa da covid-19.

Dia ‘D’ e hora ‘H’ – Em cerimônia na segunda-feira, 11, na capital do Amazonas, Pazuello disse que a vacinação vai começar no “dia D, na hora H”. “Todos os Estados receberão simultaneamente a vacina, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H. No dia D, na hora H, no Brasil”, afirmou o ministro, sem definir datas.

A equipe de Pazuello tem dito que, no melhor cenário, a vacinação contra a covid-19 começa no dia 20 de janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa avalia pedidos de uso emergencial de dois imunizantes: a Coronavac e o modelo de Oxford/AstraZeneca. Estas vacinas serão distribuídas no País, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.

O governo Jair Bolsonaro tem sido pressionado para antecipar o calendário de vacinação contra a covid-19. A comissão da Câmara dos Deputados que trata da covid-19 convidou o ministro Pazuello, além de representantes da Anvisa e das secretarias de saúde dos Estados e municípios, para audiência pública na quarta-feira, 13, para dar detalhes sobre a campanha no Brasil.

Fonte_COFEN

WEBPALESTRA - Plano de Imunização contra a Covid-19 no Acre

 



“Todos os esforços estão sendo feitos para que esse processo se inicie ainda em janeiro”, disse o secretário de saúde do Acre, Alysson Bestene, durante a apresentação do Plano de Imunização contra a Covid-19 na primeira webpalestra de 2021 do Telessaúde Acre. Durante o detalhamento das ações planejadas, foi enfatizada a necessidade de alcançar o máximo de pessoas possíveis com a aplicação das duas doses da vacina, em especial as pessoas do grupo de risco.

A coordenadora do Plano Nacional de Imunização no Acre, Renata Quiles, informou que assim que chegarem as primeiras doses da vacina, a prioridade será na aplicação em pessoas acima de 80 anos, indígenas, população ribeirinha e trabalhadores da saúde e da educação que estão expostos ao vírus. Ao alcançarem a meta, estabelecida através da observação do perfil epidemiológico, os próximos serão os pacientes com mais de 60 anos e pessoas com comorbidades.

No entanto, ela esclareceu que o Plano, que consiste em dez fases, foi pensado em todo o público-alvo, que corresponde em 614.030 pessoas. Após a imunização das prioridades, o objetivo é vacinar todas as pessoas de 20 a 59 anos que não estão inclusas neste grupo. Como restrições, excluem-se pessoas menores de 18 anos e gestantes, uma vez que os estudos de segurança dos testes não demonstraram a eficácia necessária.

Contudo, enfatizou que é extremamente necessário que as pessoas que serão contempladas com as doses se disponham a se vacinar para a proteção das outras pessoas. “Se uma pessoa que está inclusa no público prioritário se recusa a tomar a vacina, deixará de estar protegendo as crianças e as grávidas que não poderão receber a vacina”, falou.

SOBRE AS VACINAS

A coordenadora disse que, através do Ministério da Saúde e pelos acordos realizados, o estado está previsto para receber as doses fabricadas pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz em parceria com a Farmacêutica AstraZeneca, e as do Instituto Butantan em parceria com a Farmacêutica Sinovac, esta última firmada recentemente. Também reiterou que “essa campanha de vacinação precisa ser ainda mais eficiente do que as de campanha”, mas acredita no potencial do país.

Com relação ao transporte, o estado subsidiará todos os municípios, com a disponibilização de aeronaves estaduais para os lugares de difícil acesso. O estoque conta com 700 mil unidades de seringas, mas planeja a aquisição de mais 1,1 milhões. Com as 500 mil que serão enviadas pelo Ministério da Saúde, o Acre contará com 2,3 milhões disponíveis. O treinamento dos profissionais da saúde para a campanha, por sua vez, ocorrerá por modalidade Ensino à Distância, com data a ser definida pelo Ministério da Saúde.

Por fim, pediu para que a população não caia em desinformação. “O empenho é que consigamos chegar até o final de 2021 respirando e vendo que o objetivo foi alcançado, mas não conte apenas com a vacina. Continue com os métodos de segurança e não caia em fake news”.

Fonte_TelessaudeAc



domingo, 10 de janeiro de 2021

Consorcio de Jornais Brasil e Acre

 

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 13h deste domingo (10).

Desde o último balanço, às 20h de sábado (9), seis estados atualizaram seus dados: CE, GO, MS, RN, RS, TO

Mortes: 202.716

Casos: 8.079.450

Até as 20h de sábado, o país registrou 1.115 mortes pela Covid-19 nas 24 horas anteriores, chegando ao total de 202.657 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias até o balanço das 20h de sábado foi de 988, a maior desde 22 de agosto. A variação foi de +58% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.075.670 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 59.750 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 51.550 novos diagnósticos por dia, recorde desde que os dados começaram a ser medidos. Isso representa uma variação de +48% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.

Dezesseis estados, mais o Distrito Federal, estão com alta nas mortes: PR, RS, MG, RJ, SP, DF, GO, AC, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, RN e SE.

Pelo segundo dia seguido, nenhum estado apresenta queda nas mortes.

Brasil, 9 de janeiro

Total de mortes: 202.657

Registro de mortes em 24 horas: 1.115

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 988 (variação em 14 dias: +58%)

Total de casos confirmados: 8.075.670

Registro de casos confirmados em 24 horas: 59.750

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 51.550 por dia (variação em 14 dias: +48%)

Estados

Subindo (16 estados + DF): PR, RS, MG, RJ, SP, DF, GO, AC, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, RN e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (10 estados): SC, ES, MS, MT, PA, AL, BA, MA, PE e PI

Em queda: 0 estado

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Fonte_G1

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre - Sesacre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde - DVS, registra 219 casos de infecção por coronavírus neste domingo, 10, esse número é adicionado ao total de casos confirmados da doença. Assim, o número de infectados subiu de 42.908 para 43.127 nas últimas 24 horas.

O Acre, até o momento, registra 122.091 notificações de contaminação pela doença, sendo que 78.155 casos foram descartados. Atualmente, 809 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 38.323 pessoasreceberam alta médica da doença, enquanto 119 pessoas seguem internadas.

Mais notificações de óbitos foram registradas neste domingo, 10, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 825 em todo o estado.

Fonte_agencia.ac


sábado, 9 de janeiro de 2021

Coletiva sobre a vacina do Butantan

 


Neste sábado, 09, às 15h30, o Drº Dimas Covas, diretor do Instituto o Butantan, estará no Claretiano - Centro Universitário de Batatais para explicar aos jornalistas e meios de comunicação em geral a eficácia da vacina CoronaVac.

A coletiva de imprensa será transmitida pelo Claretiano – TV, nosso canal no Youtube e você pode assistir no conforto da sua casa, CLIQUE AQUI para acessar.

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Fonte_CLARETIANO



sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

FIOCRUZ solicita registro de uso emergencial da vacina Oxford/AstraZeneca na ANVISA

 


A Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz entregou nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa o pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. O pedido vale para 2 milhões de doses, que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia.

Fonte_G1

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Vacinação OK

 


O Instituto Butantan confirmou na noite desta quinta-feira (7) que assinou um contrato com o Ministério da Saúde para a aquisição de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com a instituição.

Fonte_G1

GazetadoCerrado

COFEN


Consórcio de Jornais Brasileiros

 


O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (7).

O país registrou 1.120 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 200.163 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 741. A variação foi de +7% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.930.943 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 56.404 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 36.452 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -10% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos - após 8 dias seguidos em queda.

Dez estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: RJ, DF, GO, AM, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE.

O estado do Paraná não divulgou novos dados de casos e mortes pela doença até as 20h desta quinta.

Brasil, 7 de janeiro

Total de mortes: 200.163

Registro de mortes em 24 horas: 1.120

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 741 (variação em 14 dias: +7%)

Total de casos confirmados: 7.930.943

Registro de casos confirmados em 24 horas: 56.404

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 36.452 por dia (variação em 14 dias: -10%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 197.956 óbitos e 7.825.616 casos confirmados, e outro extraordinariamente às 17h29, com 200.011 óbitos e 7.921.803 casos confirmados.)

Estados

Subindo (10 estados + DF): RJ, DF, GO, AM, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (12 estados): RS, ES, SP, MS, MT, AC, AP, PA, AL, BA, MA e RN

Em queda (3 estados): SC, MG e PE

Não atualizou (1 estado): PR

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Fonte_G1



A Secretaria de Estado de Saúde do Acre - Sesacre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde - DVS, registra 100 casos de infecção por coronavírus nesta quinta-feira, 7, sendo 99 exames de RT-PCR e 1 teste rápido. Assim, o número de infectados subiu de 42.378 para 42.478 nas últimas 24 horas.

O Acre, até o momento, registra 120.546 notificações de contaminação pela doença, sendo que 76.975 casos foram descartados. Atualmente, 1.093 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre - Lacen ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 37.712 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 116 pessoas seguem internadas.

Óbitos foram registradas nesta quinta-feira, 7, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 821 em todo o estado.

Fonte_agencia.ac

BUTANTAN solicita registro para uso emergencial da CoronaVac na ANVISA

 


O Instituto Butantan anunciou hoje (7/1) o pedido para registro emergencial da vacina Coronavac. Segundo o instituto, os resultados da fase 3 dos testes mostraram eficácia de 78% contra a covid-19 e de 100% na prevenção de casos graves e moderados de doença.

Após formalização do pedido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa tem o prazo de 10 dias para decidir sobre autorização. O uso emergencial permite que a vacina seja administrada em grupos específicos, como parte de um programa institucional de governo.

Fonte_COFEN

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Briga ao entorno das Vacinas! vamos compreender

 


A principal aposta do governo para a vacinação contra a covid-19 envolve o imunizante criado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, que tem o potencial de imunizar 130 milhões de pessoas no Brasil até o fim de 2021. Mas essa vacina ainda não concluiu seus testes clínicos e tampouco foi aprovada pela Anvisa.

Por isso, o governo federal tem sido pressionado a ampliar sua cartela de opções de vacina, incluindo a da Pfizer/BioNTech e a da Sinovac, que será produzida em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, mas também não concluiu a fase de estudos clínicos.

Cada uma dessas opções tem um obstáculo aos olhos do governo. A Sinovac tem um forte componente político, já que tem sido apresentada como um trunfo de João Doria, governador paulista e desafeto de Bolsonaro. Doria anunciou que a vacinação começará no Estado em 25 de janeiro de 2021, mesmo sem os testes e o processo de aprovação pela Anvisa concluídos.

Por outro lado, o imunizante da Pfizer/BioNTech tem o desafio logístico envolvido. Como as doses precisam ser armazenadas abaixo de -70 °C, uma temperatura que demanda equipamentos especiais, essa exigência pode dificultar o transporte e a chegada das doses a regiões mais afastadas e com pouca infraestrutura.

Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o Brasil pretende priorizar os imunizantes que se adequem à infraestrutura das salas de vacinação espalhadas pelo país.

Mas reiterou que o governo não descartou nenhuma vacina até agora. "É extremamente importante avisarmos a população brasileira que o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunizações, não descarta nenhuma vacina. O que nós queremos é uma vacina que seja registrada na Anvisa e que mostre eficácia e segurança necessárias".

A princípio, o governo federal planeja iniciar o programa nacional de imunização contra a covid-19 em março, mas governadores e prefeitos têm pressionado pelo início da estratégia logo que um imunizante seja aprovado pela Anvisa.

Há outras candidatas a vacina em vias de concluírem os estudos e iniciarem o processo de aprovação no Brasil, como a Sputnik V, a da Johnson & Johnson e da Moderna. Mas nem elas, nem Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford ou Sinovac, chegaram a esse ponto ainda.

Fonte_BBC

COREN/PR alerta para falta de enfermeiros no combate à COVID

 


O Conselho Regional de Enfermagem do Paraná - COREN/PR emitiu um alerta para o alcance da capacidade operacional máxima do sistema de saúde paranaense. De acordo com o COREN/PR, o aumento no número de casos de coronavírus está levando os profissionais de saúde à exaustão física e emocional, em especial a enfermagem, que está 24 horas ao lado dos pacientes.

O Conselho afirma ainda que espaços assistenciais estão sendo ampliados e adequados, e o número de profissionais de enfermagem em condições de atuar no enfrentamento da pandemia é insuficiente. Para evitar o colapso, o COREN/PR pede o apoio de toda a sociedade para que intensifique as medidas preventivas e respeite o distanciamento social.

Profissionais – O COREN/PR conta hoje com 26.753 enfermeiros, 58.049 técnicos e 22.507 auxiliares inscritos. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde - SESA, nesta quarta-feira (2) havia 17.850 casos de profissionais de enfermagem notificados com a Covid-19 e 39 óbitos relacionados a doença.

sábado, 2 de janeiro de 2021

Consórcio de Jornais, Brasil, Acre, CZS

 


O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 13h deste sábado (2).

Desde o último balanço, às 20h de sexta-feira (1º), oito estados atualizaram seus dados: GO, MG, MS, PE, RN, RO, RS e TO.

Mortes: 195.511

Casos: 7.703.916

O país registrou 465 mortes pela Covid-19 nas 24 horas anteriores ao último balanço, às 20h de sexta, chegando ao total de 195.441 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 704 - mantendo-se acima da casa de 700 pelo segundo dia seguido. A variação foi de -6% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

Após três dias seguidos registrando mais de mil novos óbitos, o número mais baixo registrado na sexta-feira pode ser reflexo de esquemas de plantão adotados localmente nos órgão responsáveis pelos registros.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.698.862 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 23.081 desses confirmados nas 24 horas anteriores ao balanço das 20h de sexta. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 35.891 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -24% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de queda nos diagnósticos.

Sete estados apresentaram alta na média móvel de mortes: MS, MT, AC, AM, PA, AL e SE.

A secretaria do estado de Rondônia não divulgou novos dados até as 20h desta sexta.

Brasil, 1º de janeiro

Total de mortes: 195.441

Registro de mortes em 24 horas: 465

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 704 (variação em 14 dias: -6%)

Total de casos confirmados: 7.698.862

Registro de casos confirmados em 24 horas: 23.081

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 35.891 por dia (variação em 14 dias: -24%)

Estados

Subindo (7 estados): MS, MT, AC, AM, PA, AL e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (12 estados e o DF): RS, SC, ES, MG, RJ, SP, DF, AP, BA, MA, PB, PI e RN

Em queda (6 estados): PR, GO, RR, TO, CE e PE

Não divulgou (1 estado): RO

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Fonte_Consórcio de Jornais



A Secretaria de Estado de Saúde do Acre - SESACRE, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde - DVS, registra 252 casos de infecção por coronavírus neste sábado, 2, sendo todos resultados de exames RT-PCR. Assim, o número de infectados subiu de 41.689 para 41.941 nas últimas 24 horas.

O Acre, até o momento, registra 118.078 notificações de contaminação pela doença, sendo que 75.798 casos foram descartados. Atualmente, 339 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 33.693 pessoasreceberam alta médica da doença, enquanto 131 pessoas seguem internadas.

Óbitos registradas neste sábado, dia 2, número oficial de mortes por Covid-19 suba para 798 em todo o estado.

Fonte_Agência do Acre





quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem - CONATENF/COFEN

 


O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN aprovou, no dia 24[4]2015, a criação da Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem – CONATENF, que atuará como porta-voz do nível médio no COFEN. A nova comissão objetiva a melhoria da interlocução com os profissionais de nível médio, uma das propostas da nova gestão [2015/2018], aprovada já em sua primeira Reunião Ordinária de Plenária - ROP. A CONATENF contará com 5 membros titulares e 5 membros suplentes.

Para 2021, tem novidades..

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Réveillon OnLine

 



Bem-vindos, 2021! Que o novo ano comece sendo abençoado por Deus e que nossos passos e decisões sejam guiados e protegidos por ELE.

Que tudo seja diferente do ano que findou.

Ano Novo, renove novos sonhos, renovações de fé e muita paz para o nosso cotidiano.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Homenagem

 


Amigos e colegas de trabalho da técnica em enfermagem Gilnara Souza de Brito, de 28 anos, que morreu no sábado (26) vítima da Covid-19 após quase um mês internada no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre - INTO/AC, fizeram uma homenagem para ela na tarde de domingo (27) no Lago do Amor, em Rio Branco.

Fonte_G1AC

30 países iniciaram vacinação contra COVID

 


Cerca de 31 países já começaram a vacinar suas populações contra o novo coronavírus. Uma Europa marcada por um aumento das medidas restritivas nos últimos dias e que começa a ver uma nova variante do coronavírus se espalhar sobre seu território começou a imunização de profissionais de saúde e idosos neste domingo (27). A aplicação das primeiras doses de imunizantes no Chile, México e Costa Rica na última semana trouxeram esperança a uma América Latina castigada pela pandemia. A Argentina anunciou que começará a imunizar sua população na terça-feira (29), enquanto no Brasil ― referência mundial com seu Plano Nacional de Imunizações ―, o início da vacinação contra a covid-19 ainda é uma incógnita.

Marcado por uma batalha política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Dória na corrida por uma vacina, o Brasil centrou esforços na vacina da AstraZeneca e patinou no desenho da estratégia nacional, correndo o risco ainda de campanhas desarticuladas no país. São Paulo diz que começará sua imunização no dia 25 de janeiro com a vacina do laboratório chinês Sinovac, independentemente do Governo Federal, que estima que a vacinação no país será possível em meados de fevereiro, a depender da aprovação de imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Enquanto isso, o mundo se movimenta para vacinar a maior fatia possível de suas populações rapidamente. O Reino Unido foi o primeiro país do ocidente a aplicar vacinas contra o coronavírus. Depois, Estados Unidos e Canadá também começaram suas estratégias em busca da proteção coletiva contra o vírus. Neste domingo, foi a vez de a União Europeia iniciar uma campanha articulada em vários países, que estrearam suas campanhas com prioridade para imunizar idosos e profissionais de saúde. Leia, na íntegra, reportagem do El País, quais países que já começaram a vacinação contra a covid-19.

Fonte_COFEN