Em
setembro, o Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros lançará a campanha
“Setembro Verde Esperança”, que tem por objetivo conscientizar a população em
geral sobre riscos da asfixia perinatal e dos tratamentos para esta condição,
que atinge mais de 1,15 milhão de bebês no mundo por ano.
No
Brasil, em um período de 12 meses, estima-se que de 15 a 20 mil bebês nascem
com falta de oxigenação no cérebro. A asfixia perinatal ocupa a terceira causa
de morte neonatal – 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -,
além de ser a principal causa de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a
termo.
Estes
números alarmantes chamaram a atenção de entidades e associações brasileiras
como a AACD, Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo), Academia
Brasileira de Pediatria, além de mais de 20 hospitais brasileiros, que já
declararam apoio à campanha “Setembro Verde Esperança”.
O
objetivo é promover uma série de ações que tragam o tema para discussão de toda
a sociedade. Saiba mais sobre a campanha no site oficial.
Sobre
a Campanha – A asfixia perinatal representa uma dura realidade em que,
após realizado o diagnóstico, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos
asfixiados em nosso país têm acesso ao tratamento e suporte mais adequado. Com
isso, grande parte pode ter o seu futuro comprometido por diversas sequelas
neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou
surdez.
Essa
campanha escolheu o Verde Esperança para conscientizar a população de que com
tratamento adequado podemos minimizar o profundo impacto socioeconômico desta
doença em nosso país.
Os
principais objetivos dessa campanha incluem: unir instituições apoiadoras com o
intuito de sensibilizar a sociedade de que Asfixia Perinatal é um grave
problema de saúde pública; alertar os setores público e privado para a
necessidade de reduzir o impacto dessa doença em nosso país; e ao reduzir as
chances de sequelas em bebês, mudar histórias de vida de milhares de crianças e
de suas famílias.
O
tratamento adequado a esta população também permite a redução de impactos
econômicos incluindo custos diretos com cuidados em saúde como necessidade de
exames complementares, internações hospitalares e acompanhamento médico
multidisciplinar ao longo da vida. Além disso, ainda há importante redução de
custos indiretos, como perda de produtividade e gastos públicos com relação à
saúde e necessidade de assistência social.
Sobre
o Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros – É uma entidade sem
fins lucrativos e liderada por um grupo de profissionais de saúde preocupados
com o alto número de bebês que evoluem com graves lesões neurológicas após
insultos no período neonatal.
O
Instituto tem por objetivo disseminar informações acerca da importância de se
adotar estratégias eficazes para prevenção de sequelas neurológicas em crianças.
Fonte_COFEN
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