O "Fórum Nacional 30 horas Já": Enfermagem Unida
por um objetivo’, composto pelas entidades representativas da Enfermagem - COFEN,
CNTS, FNE, ABEn Nacional, Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem,
ANATEN e CNTSS - informa que a mobilização realizada no dia 11 de abril, em
Brasília- DF, que reuniu cerca de 7 mil profissionais de Enfermagem-
Enfermeiros/as, técnicos, auxiliares e estudantes de Enfermagem - obteve os
seguintes resultados:
1. Aprovação do piso salarial dos profissionais
da Enfermagem, por unanimidade, na Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público. A vitória do resultado só foi possível graças à mobilização que
acontecia no mesmo instante da votação.
2. Propiciou a visibilidade da importância da
regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem na
sociedade, com a divulgação do tema pelos veículos de comunicação de massa.
3. Entrega de documentos e realização de
audiências com o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Jilmar Tatto, o líder
do Governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, e com o Presidente da Câmara dos
Deputados, Marco Maia.
4. Manifestação favorável de todos os deputados
presentes em relação à reivindicação da Enfermagem, além do compromisso assumido
pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, em colocar em Paula para
votação o PL 2295/00, assim que a mesma seja liberada em virtude do trancamento
por 12 Medidas Provisórias.
5. Entrega de um documento com a assinatura de
deputados de diversos partidos políticos que participaram da audiência pública
solicitando a colocação na Ordem do Dia do PL 2295/00.

Segundo Solange, que participou de audiência pública da Comissão de
Legislação Participativa nesta quarta-feira (11), 7 mil profissionais
participaram, na manhã desta quarta-feira, de manifestação na Esplanada dos
Ministérios. À tarde, lotaram o auditório Nereu Ramos para pedir a votação da
nova jornada.
Promessas
Após ouvir do presidente da Câmara que o PL 2295 só poderá ser votado quando
a pauta estiver destrancada, o presidente Conselho Federal de
Enfermagem (Confen), Manoel Carlos Neri, também não descartou a
possibilidade de paralisação. De acordo com Neri, no ano passado, Marco Maia
assumiu o mesmo compromisso, mas a proposta nunca entrou na pauta do
Plenário.
Redução de jornada melhora atendimento, afirmam
deputados
Ainda conforme o presidente do Cofen, em 2010, o então
presidente da Câmara, Michel Temer, fez a mesma promessa - votar a medida assim
que fosse aprovada nas comissões. "Fizemos mobilização e aprovamos o projeto em
todas elas. Em março ele entrou na pauta e ficou o ano inteiro, porque a pauta
ficou trancada", relatou.
A deputada Rosane Ferreira (PV-PR), que é enfermeira, disse que já ocorreram
quatro ou cinco audiências públicas, além de mobilizações e sessão solene no
Plenário. Para ela, é preciso dar um basta. "Não posso pedir para meu povo
parar, porque quem vai estar no parto, atrás da seringa da vacina? Mas não estou
vendo outra saída", disse.
Divergências
Para o presidente da CLP, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), "a única
maneira de votar a proposta é uma decisão política de um grupo de deputados que
apoia esse movimento pelas 30 horas para a Enfermagem para que seja feita uma
obstrução da pauta até que esse projeto seja colocado em votação".
Na opinião da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), no entanto, uma vez que o
presidente se comprometeu a votar a medida assim que houver "uma janela", a
melhor estratégia consiste exatamente no oposto do que propõe Garotinho, em
liberar a pauta. "Obstruir apenas impossibilita que outras questões importantes
entrem em votação", afirma.
"Meia verdade"

O deputado fluminense disse ainda que, no Congresso, tudo é decidido por
acordo. Diante disso, providenciou um documento, que foi assinado por líderes e
vice-líderes de vários partidos, e levado ao presidente da Câmara, como forma de
pressionar o colégio de líderes.
Janete Pietá também discorda dessa opinião de Garotinho. "Até onde eu entendo
de regimento, só podem ser convocadas sessões extraordinárias para votar PECs
[propostas de emenda à Constituição] e matérias jurídicas", considerou.
Para resolver definitivamente o problema das obstruções da pauta por medidas
provisórias, como ocorre neste momento, em que 12 delas aguardam votação, a
deputada acredita que a solução seja uma reforma do regimento. "Temos de mudar o
regimento porque não podemos sempre depender de jeitinho, de acordo, para votar
as prioridades do povo brasileiro", defende.
Compromisso
Os deputados Artur Bruno (PT-CE) e Rogério Carvalho (PT-SE) garantiram que "a
bancada do PT vai levar ao líder do partido, deputado Jilmar Tatto (SP), a
reivindicação de colar a proposta em votação". Líder do PSC, o deputado Andre
Moura (SE) assegurou que, "a todas as reuniões do Colégio de Líderes com o
panfleto da enfermagem para lembrar o compromisso da presidente República com a
jornada de 30 horas".

Após ouvir mais uma vez do presidente da Câmara que o Projeto de Lei 2295/00 só poderá ser votado quando a pauta estiver destrancada, o presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Carlos Neri, disse que não descarta uma paralisação dos profissionais da enfermagem nos próximos dias. A proposta, que reduz de 40 para 30 horas a jornada de trabalho da categoria, está pronta para ser votada desde 2009.
De acordo com Neri, no ano passado, Marco Maia assumiu o mesmo compromisso.
Antes dele, ainda em 2010, o então presidente da
Câmara, Michel Temer, também se comprometeu a votar a medida, assim que fosse
aprovada nas comissões. "Fizemos mobilização e aprovamos o projeto em todas
elas, em março ele entrou na pauta e ficou o ano inteiro, porque a pauta ficou
trancada", relatou.
Os representantes dos profissionais da enfermagem participam de audiência
pública da Comissão de Legislação Participativa para discutir a jornada da
categoria.
O encontro ocorre no auditório Nereu Ramos.
Depoimento do Enf.Jebson que participou do Ato Publico das 30 horas Já....
QUE DIA LINDO PARA A ENFERMAGEM BRASILEIRA
Chegamos cedo ao evento e
tivemos aquele impacto! Quantos profissionais e estudantes de enfermagem
reunidos. Aproximadamente 60 onibus chegaram a Brasília. Um número incontável de
guerreiros e guerreiras lutando pelos seus direitos e por uma promessa de
campanha que insiste em não se cumprir. O grito ecoou em Brasília e o jingle
entou o cântico mais o menos assim: "Dilma prometeu...." A carta de promessa
feita por Dilma em sua campanha foi relembrada. O povo não esquece Dilma! Melhor
aprovar as 30 horas da enfermagem, se naum, ela para a saúde no
Brasil!!
O sol forte naum foi capaz de
brilhar mais do que a profissão. O Brasil inteiro se fez representar e nós, é
claro, do Acre, lá estávamos lutando junto, suando junto e, de forma incansável,
gritanto: "30 horas já".
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