Paralisação......
A deputada Rosane Ferreira (PV-PR), que é
enfermeira, defendeu há pouco a possibilidade de se promover uma
paralisação da categoria. “Não posso pedir para meu povo parar, porque
se isso ocorrer, quem vai estar no parto, atrás da seringa na vacina, na
preparação do corpo depois de uma cirurgia, mas confesso que não estou
vendo outra saída”, afirmou.

Rosane Ferreira acrescentou que já
ocorreram “quatro ou cinco” audiências públicas, além de mobilizações e
sessão solene no Plenário. Diante disso, ela cogita que se chegue “a um
basta”, com a paralisação.
Ela afirmou há pouco que, “se os
profissionais de enfermagem forem esperar para ter uma bancada da
profissão, terão que esperar cerca de 200 anos, porque hoje são apenas
dois parlamentares da área”, disse.
As afirmações foram ditas em resposta a
declaração anterior do presidente da Comissão de Legislação
Participativa, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ). Para ele, a proposta
só será posta em votação se houver um grupo de parlamentares realmente
interessados na aprovação do projeto.
Acordos.....


Governo
Para a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), ao contrário do que sustenta Garotinho, a entrada do PL 2295 na pauta não depende apenas do colégio de líderes, mas de um acordo com o governo. “Se o projeto for levado ao plenário, não temos nenhuma dúvida de que será aprovado”, assegurou.
Também presente, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) acrescentou ser necessária também uma reunião com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). “Acho importante esse encontro, inclusive para mostrar ao líder a carta da presidente da República, Dilma Rousseff, em que assume o compromisso com as 30 horas”, defendeu.
Os parlamentares participam de audiência
pública realizada pela Comissão de Legislação Participativa para
discutir a jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem.
Fonte_COFEN
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