O presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Neri, recebeu nesta segunda-feira (6/2), a presidente da Confederação Nacional dos Agentes comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias - CONACS, Ilda Angélica Correia, para discutir a reação das entidades diante do desvio de função imposto pelo Ministério da Saúde.
Na avaliação do COFEN e da CONACS, a descaracterização das atividades dos agentes e a tentativa de usá-los como técnicos de Enfermagem enfraquece sua atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), e pode trazer riscos à população.

“Se o Ministério da Saúde avalia que é importância formar novos técnicos de Enfermagem, e há recursos disponíveis para isto, por que não capacitar os 400 mil auxiliares de Enfermagem em atuação no Brasil, que necessitam de complementação de estudos para obter o nível técnico?”, questiona Manoel Neri.
A conselheira federal Nádia Ramalho ressaltou que já existe um curso técnico específico para a formação da agente de Saúde, ministrado pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que poderia ser adaptado à realidade específica dos estados.
O governo vetou os principais pontos da Lei 13.595/2018, que define as atribuições dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, descaracterizando a função. Foram vetados, ainda, pontos como a obrigatoriedade de estados e municípios oferecerem curso técnico aos agentes e a indenização de transporte ao trabalhador.
Fonte_COFEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário