As
comissões da Câmara e a Comissão Mista de Orçamento aprovaram emendas próprias
para o orçamento de 2023. As indicações são tanto para aumentar recursos para
alguns programas quanto para remanejar recursos. A repórter Sílvia Mugnatto
explica.
As
25 comissões permanentes da Câmara e a Comissão Mista de Orçamento aprovaram
(nesta semana) emendas ao projeto de lei orçamentária, chamadas de emendas de
comissão. Para 2023, estas emendas passarão a adquirir um significado diferente
porque foi aprovado na última Lei de Diretrizes Orçamentárias um novo rito para
a execução delas, no qual as próprias comissões terão que ser ouvidas.
O
objetivo é justamente dar mais protagonismo a essas emendas, que são as que têm
um caráter mais nacional. Existem as emendas individuais dos deputados e
senadores, que são de execução obrigatória; as das bancadas estaduais, também
impositivas; as do relator do Orçamento, que adquiriram maior volume desde
2020; e as de comissão.
Desde
2020, as emendas de comissão receberam um classificador no Orçamento, o que
permite um acompanhamento melhor da execução delas. Elas são as RP-8. No
Orçamento de 2020, as emendas de comissão executadas foram de R$ 153,8 milhões
no caso da Câmara; o que é menos de 1% do total das emendas. Em 2021, a execução
foi ainda menor por causa da pandemia, que impediu o funcionamento das
comissões: R$ 70,7 milhões.
Mas,
aos poucos, os parlamentares buscam melhorar os totais e a execução. Durante
sessão da Comissão de Educação, o consultor de Orçamento Claudio Tanno explicou
as mudanças para 2023.
Claudio
Tanno: A LDO em 2023 prevê, pela primeira vez, que haverá esse rito de
indicação por parte dos autores das emendas, no caso o presidente da Comissão
de Educação e o órgão colegiado. Para que indiquem a ordem de prioridades e os
beneficiários. Então há uma tendência de que essas emendas, no ano que vem,
devam seguir um rito próprio e de indicações e efetivamente sejam executadas.
A
deputada Professora
Dorinha Seabra Rezende (UNIÃO-TO) defendeu a importância destas
emendas.
Professora
Dorinha Seabra Rezende: Nós já temos emendas individuais impositivas, emendas
de bancada. A emenda de comissão, que tem uma natureza nacional, que suporta
ações importantes, a gente precisa pensar num formato para que a gente possa
monitorar e saber o que é feito dessas emendas. E quais são os instrumentos
para que a gente enfrente e garanta para que ela realmente fortaleça o
orçamento do Ministério da Educação.
Na
reunião da Comissão de Agricultura, o deputado Domingos Sávio (PL-MG),
também falou sobre a mudança do rito de execução e pediu atenção aos colegas.
Domingos
Sávio: Porque as comissões são canais onde a sociedade manifesta os seus
anseios pelos diversos setores que organizam o Estado brasileiro. A Comissão da
Agricultura é o elo de ligação do Estado brasileiro com o Agro. E aqui a gente
sabe a linguagem do Agro.
Nas
reuniões para as aprovações das emendas de cada comissão, a Comissão de
Segurança Pública aprovou emenda de R$ 2,5 bilhões para a reestruturação das
carreiras dos policiais federais, como explicou o deputado Nicoletti (UNIÃO-RR).
Nicoletti:
Mas nós temos hoje uma Polícia Rodoviária Federal que carece de ter um
incentivo financeiro no bolso. Também o policial federal, os policiais penais
que precisam dessa valorização; o que não tem sido feito pelo governo federal.
E nós aqui na Câmara, todos colegas da segurança pública, ajudaram nessa
aprovação da LOA [Lei Orçamentária Anual] deste ano. Infelizmente o governo não
cumpriu e nós temos outra oportunidade de poder reiterar, colocar no Orçamento
novamente, e depois forçar a barra com o governo de esquerda, que não sei se
vai olhar para a nossa segurança pública, de poder dar essa reestruturação tão
desejada pelos nossos policiais.
Também
a busca de fontes para o pagamento do piso da enfermagem foi lembrada nas
emendas da Comissão de Seguridade Social e Família. Foi aprovada emenda de R$
500 milhões para a assistência à primeira infância, tema também contemplado
pela Comissão de Constituição e Justiça com R$ 5,8 bilhões dentro do programa
Auxílio Brasil. É o que explicou a deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
Tabata
Amaral: Significa acesso a uma nutrição saudável, acesso à renda para as suas
famílias, garantia de oportunidade e, mais do que tudo, direitos básicos
assegurados.
Na
Comissão de Meio Ambiente, o deputado Jose Mario Schreiner (MDB-GO),
defendeu R$ 100 milhões para a conservação de bacias hidrográficas.
Jose
Mario Schreiner: Porque ela visa principalmente nós estarmos recuperando as
nascentes. Mas não só as nascentes, mas as microbacias e as bacias
hidrográficas do Brasil. Nós temos já o trabalho muito bem montado e
estruturado no rio Araguaia, em Goiás e no Mato Grosso, mas tem outras bacias
hidrográficas que precisam desse desenvolvimento, desse cuidado.
Algumas
comissões preferiram apoiar os reajustes do salário mínimo, dos servidores
públicos e do Auxílio Brasil. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle
foi nessa linha e também, na última emenda de acréscimo de despesas, aprovou a
indicação de R$ 600 milhões para a BR 319 no Amazonas. Cada comissão pode
apresentar 4 emendas de acréscimo de despesas e 4 de remanejamento de recursos.
Mas todas essas emendas precisam passar pelo crivo da Comissão Mista de
Orçamento.
Da
Rádio Câmara, de Brasília, Sílvia Mugnatto.
Economia
A
Câmara suspendeu as resoluções da Aneel que aumentam o custo de distribuição
para geradoras de energia do norte e nordeste. O repórter Marcello Larcher tem
os detalhes.
A
Câmara dos Deputados aprovou projeto (PDL 365/22) que suspende duas resoluções
da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, que aumentam as tarifas de
uso dos sistemas de transmissão e de distribuição por empresas geradoras de
energia.
As
resoluções estabelecem um período de transição até 2028 para que os geradores
das regiões Norte e do Nordeste, inclusive as eólicas, paguem mais para
distribuir a energia elétrica produzida.
Uma
das resoluções derrubadas pela Câmara prevê reajuste anual do custo da
distribuição.
O
autor do projeto, deputado Danilo Forte (UNIÃO-CE),
argumenta que a mudança no cálculo e o encarecimento do custo de distribuição
para as empresas geradoras vai paralisar projetos em andamento no Nordeste e
desestimular o investimento em energia eólica e solar.
Danilo
Forte: Nós temos um parque de energia solar sendo instalado em São Gonçalo do
Amarante, no estado do Ceará, um parque de energia solar sendo instalado em
Jaguaratama, no estado do Ceará, e os fundos investidores, inclusive, já
mandaram suspender os investimentos. São mais de 5 mil empregos que ficarão
suspensos. Um projeto de energia eólica, são no mínimo oito a dez anos e nós
não podemos ter uma revisão de tarifa de transmissão anual que traz insegurança
para o investimento."
Segundo
a Aneel, a mudança no cálculo da tarifa decorre de distorções no sistema desde
a entrada em operação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e de usinas
eólicas do Nordeste. A agência reguladora argumenta que estas regiões, que até
então importavam a energia que consumiam, passaram a exportar e assim usar mais
o sistema de distribuição.
A
suspensão das resoluções da Aneel foi criticada pelo deputado Paulo Ganime (Novo-RJ), que
apontou uma interferência indevida da Câmara na autonomia da agência
reguladora.
Paulo
Ganime: A gente aqui questiona tanto quando o Judiciário, quando o STF usurpa
das nossas competências para fazer algo contra aquilo que a gente acredita e
aqui a gente está fazendo a mesma coisa com a Aneel. Tantos valorizam aqui o
papel das agências reguladoras e aqui estão questionando de forma ilegítima,
ilegal e inconstitucional o papel da agência reguladora. E, segundo, o mérito:
tantos falam aqui do aumento da conta de luz, CDE cara, e estamos mais uma vez
encarecendo a conta de luz.
O
projeto teve parecer favorável do relator, deputado Juscelino Filho (UNIÃO-MA) e
seguiu para análise do Senado.
Da
Rádio Câmara, de Brasília, com informações de Antonio Vital, Marcello Larcher.
Segurança
Pública
O
Plenário da Câmara aprovou o agravamento de penas e o fim do direito a saídas
temporárias para condenados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
O repórter Antonio Vital acompanhou a votação e conta sobre outras medidas.
Deputados
e deputadas aprovaram projeto (PL 1776/15) que considera hediondos e aumenta as
penas de vários crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
A
proposta também impede a saída temporária, que é aquela concedida para presos
com bom comportamento, para os condenados por crimes sexuais graves.
A
saída temporária continuará permitida para casos de condenados por posse ou
distribuição de cenas de sexo com crianças ou adolescentes, mas com algumas
condições. Eles não poderão se aproximar de escolas de ensino infantil,
fundamental ou médio ou frequentar parques e praças com parques infantis.
Nestes
casos, os beneficiados pelo chamado saídão terão que usar obrigatoriamente a
tornozeleira eletrônica. Isso vai valer tanto para a saída temporária quanto
para a prisão domiciliar. A tornozeleira também terá que ser usada por quem for
condenado por ato libidinoso.
Para
a deputada Clarissa
Garotinho (UNIÃO-RJ), uma das autoras da proposta, o projeto aumenta a
proteção a crianças e adolescentes.
Clarissa
Garotinho: Costumo dizer que a pedofilia é o pior tipo de crime que se pode
cometer porque é um crime que se comete contra a criança. É um crime que acaba
com a inocência das nossas crianças; que prejudica uma família; que coloca em
risco esse futuro da criança. Todos os dias, uma criança perde sua inocência.
Algumas chegam a perder sua vida. Mas o que nós não podemos perder, aqui no
Congresso, é a chance de mudar essa história.
O
Plenário aprovou texto elaborado pelo relator, deputado Charlles Evangelista (PP-MG).
Além de aumentar penas para diversos crimes previstos no Código Penal e no
Estatuto da Criança e do Adolescente, a proposta também considera hediondos os crimes
de corrupção de menores e divulgação de cena que faça apologia e estimule o
estupro de vulneráveis.
O
agravamento de penas para crimes sexuais contra crianças e adolescentes foi
defendida por deputados de diversos partidos e o projeto foi aprovado quase por
unanimidade, com 293 votos favoráveis e apenas um contrário.
O
relator, deputado Charlles Evangelista, comemorou a aprovação.
Charlles
Evangelista: Este Plenário mostrou hoje que realmente não compactua com este
tipo de crime e realmente quer proteger as crianças e proteger também a
infância.
O
projeto que considera hediondos e aumenta as penas de vários crimes sexuais
contra crianças, e adolescentes e impede as saídas temporárias de condenados,
seguiu para análise do Senado.
Da
Rádio Câmara, de Brasília, Antonio Vital.
Homenagem
Célio Moura (PT-TO) homenageia
a cantora Gal Costa, falecida nesta quarta-feira. O deputado lembra que a voz
da baiana era uma das que se levantou em prol da democracia e contra a ditadura
militar.
Célio
Moura considera que a morte da artista deixa uma lacuna imensa na cultura
nacional. No entanto, o parlamentar manifesta a certeza de que, com a eleição
de Lula, a produção cultural será retomada e o Ministério da Cultura será
fortalecido.
Política
Após
reunião com o presidente eleito Lula, deputados disseram que há clima favorável
para aprovar a chamada PEC da transição. A ideia é que a proposta abra espaço
no orçamento para pagamento do Auxílio Brasil de 600 reais no ano que vem. A
reportagem é de Luiz Gustavo Xavier.
Parlamentares
que participaram da primeira reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva em Brasília, para debater o governo de transição, avaliam que há clima
favorável para aprovar a chamada “PEC da Transição”. O texto tem como objetivo
permitir que seja aberto um espaço orçamentário para o novo governo cumprir as
promessas eleitorais por meio da flexibilização das regras do teto de gastos em
programas de transferências de renda.
O
líder da Oposição, deputado Wolney Queiroz (PDT-PE),
disse que tantos os deputados da legislatura atual quanto da próxima
demonstraram um clima favorável para aprovar o texto.
Wolney
Queiroz: É um sinal muito positivo, há um clima muito bom no Parlamento. Tanto
os parlamentares que estão fazendo parte hoje da atual composição da Câmara e
do Senado, como os eleitos. É isso o clima que nós que queremos. Um clima de
reconstrução, de unidade. Um clima distensionado. O Brasil precisa disso.
O
deputado Alexandre
Frota (Pros-SP) afirmou que está disposto a ajudar o novo governo para
aprovar a proposta no Parlamento. Segundo ele, há um clima de entendimento para
que o Brasil possa seguir em frente com um ambiente de mais diálogo entre as
instituições.
Alexandre
Frota: Temos uma batalha pela frente até o dia 17 de dezembro, que é a PEC da
Transição. Estou à disposição para que as coisas deem certo. Ontem, nós
assistimos um trabalho brilhante do Lula. Em um dia fez o que o Bolsonaro não
fez durante em 3 anos e 11 meses. Então eu acredito que exista um entendimento
muito grande para que o Brasil possa andar para frente.
A
deputada Benedita da
Silva (PT-RJ) destacou que o presidente eleito tem trabalhado para
aumentar a base de sustentação no Congresso. Segundo ela, o diálogo de Lula com
os atuais congressistas ajuda na aprovação da proposta.
Benedita
da Silva: Vamos receber as orientações para o que o governo mais se preocupa, o
governo do Lula, a partir de primeiro de janeiro, que é a questão do salário
mínimo e a questão da transferência de renda. Isso requer um grande diálogo com
Câmara e o Senado, que é o orçamento. Para poder mexer no orçamento.
A
“PEC da Transição” deve ser apresentada no Senado e só depois virá para Câmara.
Da
Rádio Câmara, de Brasília, Luiz Gustavo Xavier.
Carlos Jordy (PL-RJ) reclama
que dois deputados, um recém-eleito e outro em exercício, foram censurados pelo
TSE por criticarem o processo eleitoral. Segundo o deputado, ainda que os
parlamentares estivessem questionando o resultado das urnas, eles estão protegidos
pela imunidade material conferida pelo cargo.
Carlos
Jordy afirma que os ministros dos tribunais superiores estão impondo uma
ditadura do Judiciário no país. O parlamentar alega que o ministro Alexandre de
Moraes tem cometido uma série de violações à Constituição, quando cerceia a
liberdade de expressão de representantes eleitos.
Trabalho
Deputados
e deputadas começaram a votar, no Plenário, o projeto que autoriza estados e
municípios a usarem recursos dos fundos de saúde para pagar o piso da enfermagem.
O repórter Antonio Vital explica o que está em debate.
O
Plenário da Câmara deu início ao processo de votação de mais um projeto voltado
para viabilizar o pagamento do piso salarial da enfermagem. A proposta (PLP
44/22), do Senado, permite que estados e municípios usem até o final do ano que
vem recursos dos fundos de saúde, que atualmente estão parados, para
complementar os salários na rede pública.
Atualmente,
estes recursos podem ser usados apenas para ações de combate à pandemia de
Covid-19.
No
início de outubro, a Câmara aprovou projeto parecido (PLP 7/22), que permite o
uso, este ano, dos recursos parados dos fundos de saúde, mas para o pagamento
dos hospitais filantrópicos, como as santas casas.
Como
os dois projetos tratam do uso dos mesmos recursos, houve uma dúvida em
Plenário a respeito de qual das duas destinações, as santas casas ou estados e
municípios, teriam prioridade. Isso fez com que o presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), suspendesse a votação até que o caso fosse esclarecido.
Ao
mesmo tempo, começou a tramitar na Câmara outra proposta para viabilizar o piso
da enfermagem, uma emenda à Constituição (PEC 27/22) que pretende definir uma
fonte permanente de recursos para os gastos.
A
proposta prevê uma complementação do governo federal para que estados,
municípios e santas casas paguem os profissionais da enfermagem, nos mesmos
moldes de funcionamento do Fundeb, o fundo que garante o piso nacional dos
professores. Estes recursos sairiam dos fundos públicos.
De
acordo com o autor da proposta, deputado Mauro Benevides Filho
(PDT-CE), esta seria a solução definitiva para o financiamento do piso.
Mauro
Benevides Filho: Nós já autorizamos aqui nesta Casa retirar deste dinheiro R$ 2
bilhões para pagar o extrateto das entidades filantrópicas. Então, se são R$ 4
ou 5 bilhões que estão lá, R$ 2 bilhões já se foram. O que vai resolver é uma
emenda constitucional que eu apresentei a esta Casa porque esta PEC não altera
a receita tributária da União. É muito mais fácil ir lá no superávit financeiro
dos fundos, que é da ordem de R$ 30 bilhões por ano, tira R$ 10 bilhões e paga
o piso sem qualquer problema.
Todas
estas propostas fazem parte de um esforço da Câmara e do Senado para encontrar
fontes de financiamento para o gasto extra, não apenas na rede pública, mas
também na rede privada.
Isso
porque, em setembro, o Supremo Tribunal Federal suspendeu o piso salarial da
enfermagem, a pedido da federação que representa os hospitais privados, até que
o impacto financeiro da proposta seja melhor esclarecido.
A
deputada Carmen
Zanotto (Cidadania-SC), autora da lei que definiu o piso, pediu em Plenário
agilidade na aprovação dessa e de outras propostas para que o Supremo autorize
o pagamento. Ela disse que os dois projetos que tratam do uso de sobras dos
fundos não são suficientes para garantir o piso.
Carmen
Zanotto: Tanto o PLP 7 quanto o PLP 44 não resolvem a questão. Não garantem
recursos necessários para implantação do piso nacional da enfermagem. Por isso
que a gente tem que aprovar a desoneração da folha, tramitar a PEC apresentada
esta semana pelo nobre deputado Mauro Benevides, aprovar no Senado federal a
regulamentação dos jogos, entre outros projetos que aqui estão tramitando,
tanto aqui na Câmara quanto no Senado federal.
O
projeto que autoriza estados e municípios a usarem até o fim do ano que vem
recursos dos fundos de saúde para complementar o piso da enfermagem na rede
pública deve ter a votação concluída na próxima sessão do Plenário.
Fonte_CAMARA
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