sábado, 31 de agosto de 2024
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Ministério da Saúde divulga valores de agosto para assistência financeira do piso da enfermagem
O
Ministério da Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 5.287, de 26 de agosto de 2024,
que estabelece os valores da parcela do mês de fevereiro relacionados ao
repasse da assistência financeira complementar para o Piso da Enfermagem. Essa
medida está em conformidade com as diretrizes do Título IX-A da Portaria de
Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.
Conforme
determinado, o repasse financeiro para a parcela de janeiro será feito com base
nos critérios especificados no artigo 1120-C da Portaria de Consolidação
mencionada. Os detalhes dos valores a serem repassados constam no anexo da nova
portaria.
Para
promover a transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o
Ministério da Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES
(Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará
acessível online para consulta dos gestores e demais interessados aqui .
O
Fundo Nacional de Saúde enfatiza a importância de manter atualizadas e
confirmadas as informações de cadastro dos profissionais através do sistema
InvestSUS Gestão.
O
número 136 está disponível para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de
informações adicionais sobre esta portaria e outros assuntos relacionados à
saúde pública.
Fonte _ FNS
Ministério da Saúde anuncia novo projeto arquitetônico para a construção de 1.800 UBS's
Após
uma década sem atualizações projetuais nos estabelecimentos de saúde que
integram o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde
disponibilizou mais um dos projetos arquitetônicos de referência para o Novo
Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): o Projeto Referencial
de Arquitetura e Engenharia da Unidade Básica de Saúde – UBS Porte 1. Os
projetos serão destinados à construção de 1.800 unidades e terão um
investimento de R$ 4,2 bilhões.
Desenvolvidos
por uma equipe multidisciplinar que incluiu arquitetos, engenheiros e
especialistas da pasta, os projetos incorporam serviços assistenciais
avançados, como: a criação da sala de amamentação em cada UBS, espaços
coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas,
complementares e comunitárias; atendimento a mulheres em situação de violência
com a criação das Salas Lilás; salas de medicação em conformidade com as
normas sanitárias; consultórios de atendimento individualizado com
acessibilidade; ampla sala de vacinação, dentre outras estruturas.
Soluções
de saúde digital, como a telessaúde, também foram integradas, melhorando a
qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos ao conectar a atenção primária
com a atenção especializada à saúde.
De acordo com o projeto, as UBSs serão organizadas por núcleos temáticos
assistenciais e integrados que fortalece a integralidade do cuidado, a gestão
clínica compartilhada, humanizada e multiprofissional, promove o acolhimento, a
acessibilidade e o bem-estar dos usuários, que são recebidos em um espaço com ambiência
inclusiva e de fácil compreensão.
Em
alinhamento com os compromissos firmados pelo governo federal junto à ONU e aos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, esses projetos
incorporam estratégias para a construção de edificações sustentáveis e
resilientes: ventilação e Iluminação naturais em todos os ambientes, exceto nas
áreas restritas; estratégias de uso racional de água e reuso; instalações e
equipamentos de baixo consumo energético; energia renovável com captação de
energia solar (placas fotovoltaicas) ; sistema construtivo enxuto (Lean
Construction - baixa emissão de carbono ou Zero Carbono, minimizando o
efeito estufa).
O
objetivo é garantir resiliência e adaptabilidade diante das mudanças
climáticas, proporcionando conforto higrotérmico para os usuários. Além da
sustentabilidade, foram integradas premissas de temas importantes como
acessibilidade, educação permanente em saúde e saúde digital na concepção dos
projetos.
Assim,
os projetos de referência das novas UBSs estão alinhados com a atualização da
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), da mesma forma os novos projetos
para policlínica estão em consonância com a nova política da atenção
especializada, bem como as novas maternidades que seguem as premissas da
atenção hospitalar do ministério.
Projetos
de arquitetura e engenharia
Os
projetos arquitetônicos do Novo PAC desenvolvidos pelo Ministério da Saúde são
instrumentos importantes para garantir qualidade, economicidade e eficiência.
Eles facilitam a celeridade nas aprovações junto aos órgãos competentes e no
processo de licitações públicas, otimizando o tempo de resposta das gestões
municipais, estaduais e distrital.
O
conjunto de arquivos e documentos disponibilizados será composto pelos projetos
de arquitetura e complementares de engenharia com seus respectivos memoriais,
caderno de encargos e especificações e planilha orçamentária. Todos os projetos
foram elaborados em metodologia BIM, que se baseia em modelos 3D para dar aos
profissionais de arquitetura, engenharia e construção a perspectiva e as
ferramentas necessárias para a construção.
A
pasta já disponibilizou os projetos para construção de policlínicas,
maternidades, centrais de regulação de urgências (CRUs) e centros de parto
normal. Os demais portes de UBS (II a V) serão disponibilizados em breve.
Acesse os projetos arquitetônicos
Fonte_
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
IOC/Fiocruz inaugura base de pesquisa no Acre
Com
o objetivo de apoiar e fomentar o desenvolvimento de projetos e ações voltadas
para a região amazônica, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
inaugurou no Acre, o Centro de Estudos e Pesquisas em
Ambiente, Biodiversidade e Mudanças Climáticas (Cepab-Clima).
A
ação integrou agenda de comitiva institucional – representada pela diretora
Tania Araujo-Jorge e pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação,
Paulo Sérgio D’Andrea, entre outros membros – no Norte do país na semana de 19
a 23 de agosto.
O
novo espaço, fruto de parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac),
fica localizado no campus Transcreana, do Ifac, e contou com investimento de
cerca de R$ 26 mil.
A
base de pesquisa, que desenvolverá estudos em diversas linhas de conhecimento
que têm a Amazônia como foco, conta com sala para escritório, ambiente central
com geladeiras e freezers para armazenamento de insumos e um setor principal
com bancadas, equipamentos ópticos (lupas e microscópios) e de proteção, como
cabine de segurança biológica e autoclave.
O
local possui estrutura para conservação de acervo didático-pedagógico de
espécimes de mamíferos silvestres representativos da fauna amazônica,
destinados à educação e divulgação científica.
Pelo
IOC, além de Tania e Paulo D’Andrea, estavam presentes na cerimônia de
inauguração a vice-diretora adjunta de Ensino, Informação e Comunicação, Norma
Brandão; o coordenador adjunto do programa de pós-graduação em Biodiversidade e
Saúde, Manoel Oliveira; e coordenador do Serviço de Gestão de Materiais, Marcos
Azevedo.
Também prestigiaram o evento a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos; o diretor de Ensino do campus Transacreana, Matsunaga Sekiguchi; a secretária de Meio Ambiente do Acre, Julie Messias; a vice-coordenadora de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz Rondônia, Deusilene Souza Vieira Dall’Acqua; e o Coordenador geral de Mudanças Climáticas e Equidade em Saúde, do Ministério da Saúde, Marco Horta.
“Durante
a inauguração, assinamos também um protocolo de intenções como passo inicial
para a celebração de um novo termo de cooperação entre o IOC e o Ifac. O
objetivo principal será a oferta de cursos de qualificação de curta duração e a
estruturação de um novo programa de pós-graduação em biodiversidade, mudanças
climáticas e políticas públicas na Amazônia. A expectativa é de que este será o
primeiro programa de pós-graduação próprio do Ifac”, comentou Tania,
acrescentando que o novo espaço representa um grande diferencial na longa
parceria com a instituição, iniciada há cerca de 10 anos.
Para
a reitora do Ifac, é um privilégio sediar um espaço cedido ao IOC no qual serão
conduzidos estudos e pesquisas sobre a biodiversidade amazônica e questões
climáticas, com foco na saúde do ambiente e da população acreana.
“Vivemos
um momento em que essas temáticas são essenciais para o futuro da nossa região
e de todo o mundo. A parceria com o IOC já é uma realidade no Ifac e este
momento reforça o nosso compromisso em seguirmos juntos desenvolvendo
atividades científicas, de ensino e extensão", disse.
Paulo
D’Andrea destacou que o Cepab-Clima foi concebido para criar um ambiente
colaborativo onde pesquisadores e estudantes podem trabalhar juntos para
explorar novas fronteiras do conhecimento nas áreas de Ambiente, Biodiversidade
e Mudanças Climáticas, ao mesmo tempo em que expressa a consolidação da
parceria entre as instituições.
“Agradecemos
ao Ifac por mais essa colaboração e a todos os envolvidos na concretização
deste projeto. Esperamos que a parceria, assim como as anteriores, traga
benefícios não apenas para as instituições envolvidas, mas também para a
população acreana como um todo”, declarou.
O
vice-diretor ressaltou ainda que o Cepab-Clima representa um marco importante
para a ampliação e consolidação das ações do IOC na Amazônia.
Articulação
para cooperação técnica
No
dia 22/8, a comitiva cumpriu agenda com a secretária de Meio Ambiente do Acre,
Julie Messias, para discutir a criação de um acordo de cooperação técnica
voltado para ações de pesquisa em biodiversidade e promoção da saúde em
unidades de conservação e áreas protegidas do estado.
O
acordo também pretende contribuir para a elaboração de planos de manejo das
unidades de conservação estaduais e entornos, considerando a abordagem ‘Uma Só
Saúde’ (ou One Health, em inglês), especialmente direcionada para populações
tradicionais e indígenas, além de apoio para a elaboração do Plano Estadual de
Biodiversidade.
Para
Paulo D’Andrea, a reunião marcou o início de uma série de ações que deverão ser
desenvolvidas em conjunto.
“A
expectativa é de que os projetos resultem em benefícios para a conservação da
biodiversidade e a qualidade de vida da população acreana, particularmente os
povos da floresta”, disse.
“Já
atuamos há algum tempo em parceria com Secretaria de Meio Ambiente do Acre e o
momento é de formalizar um acordo que defina um plano de cooperação mais
ousado”, completou Tania.
Pela
Secretaria, participaram da reunião: o diretor de Meio Ambiente, André
Pelliccioti; a chefe do Departamento de Unidades de Conservação, Mirna Caniso;
a chefe do Departamento de Biodiversidade, Marilene Brazil; e a gestora do
Parque Estadual Chandless, Flávia Dinah Rodrigues.
Pelo
Ifac, participaram os professores André Botelho e Vicente Bessa, pós-graduandos
do IOC. Membros de rede de pesquisa do IOC no Acre, eles integram o esforço de
continuidade das ações no estado.
Ainda
como parte das atividades no Norte do país, o vice-diretor de Ensino
representou o IOC no evento comemorativo pelos 30 anos do Instituto Leônidas
& Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), realizado nos dias 19 e 20 de
agosto.
Fonte _ FIOCRUZ
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
terça-feira, 27 de agosto de 2024
Dia da Infância: coberturas vacinais de crianças em 2024 superam 2023 no Acre
Dia da Infância foi celebrado em todo mundo no último sábado (24). A data, instituída
pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), promove a reflexão sobre
as condições de vida e os direitos das crianças e a vacinação é uma dessas
garantias. Em 2024, de acordo com a Rede
Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, nove
vacinas aplicadas até o segundo ano de vida das crianças já superaram os
números do ano passado em todo o país.
No Acre, houve um aumento na cobertura vacinal de
14 dos 16 imunizantes do calendário de vacinação infantil. Destaca-se a vacina
contra a meningite C, cujo o alcance subiu de 76,45% em 2023 para 95,19% até
esta segunda-feira (26). Outros aumentos significativos foram observados na
DTP, que passou de 72,74% para 83,70%; na vacina contra a febre amarela, que
subiu de 60,05% para 64,06%; na Pólio, que avançou de 74,29% para 79,41%; na
Pneumo 10, que passou de 82,02% para 86,78%; e na Penta, que cresceu de 72,69%
para 83,70%.
Para o diretor do Departamento do Programa Nacional
de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, o aumento da adesão às vacinas possibilita
um maior controle das doenças imunopreveníveis no Brasil. “Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no início de
2023, e da introdução de novas estratégias, como o microplanejamento, que
consiste em diversas atividades com foco na realidade de cada local, estamos
conseguindo recuperar a confiança nas vacinas e resgatar essa cultura no país”,
observa.
Em abril, o Ministério da Saúde identificou um
aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do
calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em
comparação a 2022. O resultado, observado em todo o país, muda o cenário de
queda dos índices vacinais enfrentado pelo Brasil desde 2016.
O atual balanço também corrobora com as estimativas
da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unicef, que tiraram o Brasil da
lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas.
Investimento
Em 2023, o investimento para apoiar estados e
municípios na compra de imunizantes foi de mais de R$ 6,5 bilhões. Para este
ano, a previsão é que esses recursos cheguem a R$ 10,9 bilhões. Além disso, R$
150 milhões são destinados anualmente para apoiar ações de imunização com foco
no microplanejamento e na comunicação regionalizada.
Atualmente, o DPNI do Ministério da Saúde oferece
mais de 40 tipos de imunobiológicos no SUS. O Calendário Nacional de
Vacinação contempla, na rotina dos serviços de vacinação, 20 vacinas que
beneficiam não só crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes
e povos indígenas.
Calendário Nacional de Vacinação
Uma forma de saber quais vacinas são recomendadas
para cada etapa da vida é por meio do Calendário
Nacional de Vacinação. Vale ressaltar que os imunizantes disponíveis no
SUS são seguros, eficazes e de vital importância para proteção contra doenças
imunopreveníveis. Confira abaixo as doses recomendadas até os 10 anos de idade:
Recém-nascidos
- BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) dose única:
Contra a tuberculose;
- Hepatite B (primeira dose): contra a hepatite B.
2 meses
- Penta (DTP+ Hib+ Hepatite B): contra difteria,
tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B - (1ª
dose);
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite 1, 2 e 3):
contra poliomielite - (1ª dose);
- Pneumocócica 10-valente: contra doenças causadas
pelo pneumococo - (1ª dose);
- Rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) -
(VRH): diarreia por rotavírus (gastroenterites) - (1ª dose).
3 meses
- Meningocócica C (Conjugada): contra pneumonias,
meningites, otites e sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina - (1ª dose)
4 meses
- Penta – 2ª dose;
- VIP – 2ª dose;
- Pneumocócica 10-valente – 2ª dose;
- Rotavírus – 2ª dose.
5 meses
- Meningocócica C (conjugada) – 2ª dose
6 meses
- Penta - 3ª dose;
- VIP - 3ª dose;
- Vacina COVID-19 - 1ª dose.
Protege contra as graves e óbitos por covid-19,
causada pelo SARS-CoV-2
Obs.: A vacina covid-19 está recomendada com
esquema de duas doses (aos 6 e 7 meses de idade), respeitando os intervalos
mínimos recomendados (4 semanas entre a 1ª e 2ª dose). Caso não tenha iniciado
ou completado o esquema primário até os 7 meses de idade, a vacina poderá ser
administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal. Para
indivíduos imunocomprometidos, o esquema vacinal é de três doses (aos 6, 7 e 9
meses).
7 meses
- Vacina COVID-19 - 2ª dose
9 meses
- Vacina Febre Amarela (atenuada): contra a febre amarela -
Uma dose
12 meses
- Pneumocócica 10-valente (Conjugada) - Reforço;
- Meningocócica C (conjugada) - Reforço;
Sarampo, Caxumba, Rubéola (Tríplice viral): protegem contra o
sarampo, a caxumba e a rubéola - 1ª dose;
15 meses
- Vacina adsorvida difteria, tétano
e pertussis (DTP): primeira dose de reforço contra a difteria, o
tétano e a coqueluche;
- Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) - primeira
dose de reforço contra a poliomielite;
- Vacina adsorvida hepatite A (HA - inativada):
protege contra a hepatite A – Uma dose;
- Vacina Tetra viral (uma dose): protege contra o
Sarampo, Caxumba, Rubéola e varicela.
4 anos
- Vacina adsorvida difteria, tétano
e pertussis (DTP) - 2º reforço;
- Vacina Febre Amarela (atenuada) - Reforço;
- Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) - 2º
reforço;
- Vacina varicela (monovalente): protege contra a
varicela – Uma dose;
5 anos
- Vacina Febre Amarela (atenuada) - (FA) - Uma
dose, caso a criança não tenha recebido as duas doses recomendadas antes de
completar 5 anos;
- Vacina pneumocócica 23-valente - (Pneumo 23):
protege contra infecções invasivas pelo pneumococo - Uma dose para a população
indígena.
9 e 10 anos
- Vacina HPV Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18
(HPV4 - recombinante) - Dose única
- Doenças evitadas: Papilomavírus Humano 6, 11, 16
e 18.
Informações detalhadas podem ser encontradas
no Calendário Nacional de Vacinação; e
também na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação - 2024.
Para os indivíduos que apresentam condições
clínicas especiais, as vacinas e as recomendações de uso preconizadas pelo PNI
estão dispostas no Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
- CRIE.
Fonte _ Saúde
domingo, 25 de agosto de 2024
Orientações para evitar a exposição à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas
Semanalmente, o Ministério da Saúde envia aos
estados e DF o Informe Queimadas, com orientações e recomendações para evitar a
exposição da população à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas.
O monitoramento de áreas sob influência de queima
de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e
da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde,
coordenado pelo Ministério da Saúde.
Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental
que a população seja orientada sobre como se proteger, evitando, dentro do
possível, a exposição aos poluentes.
O Ministério da Saúde recomenda as seguintes
orientações para a população:
- Aumentar a ingestão de água e líquidos ajuda a
manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas;
- Reduzir ao máximo o tempo de exposição,
recomendando-se que se permaneça dentro de casa, em local ventilado, com ar
condicionado ou purificadores de ar;
- As portas e as janelas devem permanecer fechadas
durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a
penetração da poluição externa;
- Evitar atividades físicas em horários de elevadas
concentrações de poluentes do ar, e entre 12 e 16 horas, quando as
concentrações de ozônio são mais elevadas;
- Uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços
ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para
populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e,
portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de
máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para
reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;
- Crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60
anos e gestantes devem redobrar a atenção para as recomendações descritas acima
para a população em geral. Além disso, devem estar atentas a sintomas
respiratórios ou outras ocorrências de saúde e buscar atendimento médico o mais
rapidamente possível.
Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios,
imunológicos, entre outros, devem:
- Buscar atendimento médico para atualizar seu
plano de tratamento;
- Manter medicamentos e itens prescritos pelo
profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas;
- Buscar atendimento médico na ocorrência de
sintomas de crises;
- Avaliar a necessidade e segurança de sair
temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.
Fonte_ Saúde
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Simulador de Votação
A um
mês e meio do 1º turno das Eleições Municipais 2024, que irão ocorrer no
dia 6 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incentiva o
eleitorado a treinar o voto no Simulador de Votação. Vale a pena experimentar o
recurso para garantir uma maior familiaridade com o equipamento, que
materializa a democracia participativa no Brasil por meio do voto.
Criado
para as Eleições 2014 e disponível na página do TSE, o Simulador de Votação
ensina, de forma didática, os procedimentos para o momento da votação. Ele
pode ser acessado por qualquer pessoa que esteja conectada à internet. Conheça a
ferramenta e treine seu voto para o 1º e o 2º turno das Eleições 2024.
Esse
é mais um instrumento da Justiça Eleitoral para assegurar a participação
efetiva de todas e de todos no pleito, uma vez que leva as eleitoras e os
eleitores a praticarem a ação de votar, incentivando-os a comparecer à votação.
O simulador mostra ainda como funciona a urna eletrônica e qual é a ordem de
votação no pleito deste ano, em que candidatas e candidatos aos cargos de
prefeito, vice-prefeito e vereador serão escolhidos.
Passo
a passo do voto
A
página eletrônica com o Simulador de Votação traz explicações em áudio, texto,
Libras e as mais diversas possibilidades de acesso para auxiliar a todas as
pessoas na hora da votação.
Ao
acessar a página, abre-se outra com a imagem da urna eletrônica e uma espécie
de cartela com nomes fictícios de candidatos, bem como as orientações sobre
como votar. Essas orientações ocorrem tanto em áudio e vídeo como em texto. É
uma ação fácil, praticamente automática e totalmente intuitiva, mas, ainda
assim, se a pessoa não entender, há um vídeo explicativo.
Ordem
de votação para as Eleições 2024
Conforme
a Resolução
TSE nº 23.736/2024, a pessoa irá votar, primeiramente, para
vereadora ou vereador e, em seguida, para prefeita ou prefeito. Ou seja: o
primeiro número a ser digitado é o do cargo de vereador e, em seguida, o
número correspondente ao cargo de prefeito.
Vale
destacar que, nas eleições municipais deste ano, os mais de 155 milhões de
eleitoras e eleitores vão escolher suas candidatas e seus candidatos em mais de
5,5 mil cidades do país.
Número
para vereador
São
cinco os dígitos do número de vereador. Os dois primeiros correspondem ao
número do partido político e os três seguintes identificam a candidata ou o
candidato ao cargo. Assim, se a pessoa quiser votar apenas na legenda, após
informar o número do partido, basta apertar o botão “CONFIRMA”.
Número
para prefeito
O
número de prefeito é formado por dois dígitos. Quando for votar, confira a foto
e o nome do candidato e do vice, o número e a sigla da legenda. Se errar ao
digitar o número na urna, clique em “CORRIGE” e reinicie o voto.
Caso
as informações conferidas estejam todas corretas, clique no botão “CONFIRMA”.
Após o registro do último voto, aparecerá, na tela da urna eletrônica, a
palavra “FIM”.
Quando
ocorre o 2º turno
Vale
lembrar que o 2º turno só acontece para os cargos majoritários, ou seja, para
prefeito e vice-prefeito em municípios com mais de 200 mil eleitores. Essa
regra está prevista nos artigos 28, 29, inciso II, e 77, todos da Constituição
Federal.
A
disputa em segunda etapa ocorrerá se a pessoa mais votada no 1º turno não tiver
alcançado metade mais um dos votos válidos (maioria absoluta). Não há 2º turno
na disputa para vereador.
Leve
sua colinha
A
legislação eleitoral permite o uso da colinha pela eleitora e pelo eleitor no
dia da votação. Assim, a pessoa pode levar à cabine uma anotação dos
números em um papel.
A
colinha serve para ajudar a pessoa a não errar ou a não se esquecer dos
números das candidatas e dos candidatos na votação.
Fonte_ TSE
Eleições 2024 Acre
O g1 publicou reportagens automatizadas
com as listas de candidatos a prefeito e vereador de cada um dos 22 municípios
do Acre nas Eleições de 2024.
As listas incluem o nome e o número de urna, o
partido e a situação (se o candidato está concorrendo ou inapto para
concorrer), conforme os dados divulgados pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). A ordem de apresentação dos
candidatos é a mesma utilizada pelo TSE.
Acompanhe a cobertura
completa das eleições no Acre.
Receba
no WhatsApp as notícias do g1 Acre.
As reportagens poderão ser atualizadas até o dia da
votação, 6 de outubro, se houver alterações nas listas divulgadas pelo TSE. A
situação de cada candidato (concorrendo ou inapto) também pode ser atualizada.
Cada reportagem informa a data e a hora da última atualização.
Todo o processo é supervisionado por jornalistas. (Saiba
mais). Caso você encontre algum erro, por favor, nos informe
por meio deste formulário.
Veja os candidatos a prefeito e vereador nas
cidades acreanas:
Fonte_ G1 Acre
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
WhatsApp e Chatbot já atendem usuários da Ouvidoria-Geral do SUS
Ministério da Saúde, por meio da Ouvidoria-Geral do SUS, disponibilizou para a população
mais dois canais de atendimento aos usuários da Central de Atendimento OuvSUS136:
o aplicativo de mensagens WhatsApp e o assistente virtual Chatbot,
que vão ampliar e melhorar a comunicação, acessibilidade e a resolução dos
questionamentos feitos pelos usuários.
O WhatsApp pode ser acessado pelo número 800
275 0620 e a caixa de diálogo do Chatbot no site da OuvSUS,
pelo endereço www.gov.br/ouvidoriadosus.
Segundo a ouvidora-geral do SUS,
Conceição Rezende, diferentes canais permitem que mais pessoas acessem os
serviços da ouvidoria. “Os usuários podem escolher o canal que melhor se adapta
às suas necessidades e preferências, ampliando a capacidade de atendimento da
população, de resposta às manifestações e de resolução dos problemas levantados
pelos usuários”, acrescenta a ouvidora.
A nova Central de Atendimento OuvSUS136 é um canal de atendimento moderno, ampliado e conta a presença de até 160 profissionais qualificado para o atendimento aos cidadãos. Está funcionando desde o final de dezembro do ano passado, numa área de 700 m², localizada em Valparaíso de Goiás.
Os serviços são uma via estratégica para a
comunicação efetiva da sociedade com o Ministério da Saúde e sua rede de gestão
descentralizada. Com as mudanças efetuadas ao longo dos sete primeiros
meses, a OuvSUS136 passou a realizar atendimentos receptivos e ativos
simultaneamente, reduziu os custos unitários por atendimento, recebeu maior
engajamento e registrou aumento da taxa de sucesso em pesquisas de
satisfação.
Conceição Rezende destaca que a nova central
simplifica o acesso dos cidadãos e proporciona informações objetivas e
confiáveis sobre os serviços de saúde do SUS como promoção, prevenção, cuidados e
recuperação da saúde. “Esse acesso é fundamental para combater a disseminação
de informações falsas e promover o entendimento e a compreensão precisos sobre
as questões relacionadas à saúde”, frisa.
Ao anunciar as novas ferramentas da OuvSUS136,
a ouvidora-geral acrescentou que, entre os públicos atendidos pela OuvSUS
136, com os mais diferentes tipos de demandas, há os gestores em saúde
dos estados e municípios. Para eles, o trabalho da central de atendimento
representa uma ferramenta, assim como para o governo federal. “Os dados
coletados pela ouvidoria fornecem informações valiosas para os gestores locais
embasarem tomadas de decisões estratégicas. Como exemplos há a alocação mais
eficaz de recursos e o desenvolvimento de políticas de saúde mais direcionadas
às demandas da população”, concluiu.
Fonte_ Saúde
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
Oropouche: conheça os sintomas, as formas de transmissão e prevenção do vírus
Ministério
da Saúde monitora o cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de
agosto, foram registrados 7.653 casos da doença.
Nesse
cenário, a pasta tem atuado no combate ao vetor, na vigilância epidemiológica
das arboviroses e na prevenção do Oropouche em todo o
país. Dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia estão entre os
sintomas mais comuns da doença.
Confira
as dúvidas mais recorrentes e saiba como se prevenir.
O
que é o Oropouche?
É
uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido
principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido
como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.
Quando
o vírus Oropouche foi identificado no Brasil?
O
vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de
sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante
a construção da rodovia Belém-Brasília. Em 1961, foi identificado o primeiro
surto em humanos no estado do Pará. Nas décadas seguintes, casos isolados e
surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região amazônica.
Como
o vírus Oropouche é transmitido?
A
transmissão do vírus é vetorial, feita principalmente pelo inseto Culicoides
paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o
inseto pode transmitir o vírus para uma pessoa suscetível.
O
vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa?
Não.
A transmissão é feita pela picada do inseto infectado.
Quais
são os sintomas da doença?
Os
sintomas são parecidos com os da dengue e de outras arboviroses: febre, dor de
cabeça, dor muscular e articular. Nesse sentido, é importante que a vigilância
em saúde seja capaz de identificar casos dessas doenças por meio da
investigação dos aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, e orientar
as ações de prevenção e controle.
Qual
é o tempo de duração dos sintomas?
Os
primeiros sintomas aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto. Os
sintomas duram de 2 a 7 dias, e o vírus permanece no sangue da pessoa infectada
por 2 a 5 dias após o início dos primeiros sintomas. Parte dos pacientes
(estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com a manifestação de
sintomas após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais.
O
que fazer se tiver suspeita de Oropouche?
Os
sintomas de Oropouche podem ser confundidos com os de outras arboviroses e
doenças febris agudas. Por isso, no início dos sintomas, procure imediatamente
a unidade de saúde mais próxima. É importante permanecer em repouso, com
acompanhamento médico e tratamento dos sintomas.
Há
tratamento para o Oropouche?
Não
há tratamento específico disponível. Os medicamentos prescritos podem auxiliar
no alívio dos sintomas, como analgésicos para as dores e antitérmicos para
controlar a febre, mas não atuam na causa da doença. Ao iniciar os sintomas, o
paciente deve procurar imediatamente um serviço médico disponível no SUS.
Qual
remédio posso tomar para tratar a doença?
Não
se automedique. Em caso de sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde
mais próxima de sua residência.
Existe
vacina contra o Oropouche?
Até
o momento, não há vacina disponível.
Como
é feito o diagnóstico?
O
diagnóstico do Oropouche é feito por avaliação clínica, laboratorial e
epidemiológica (por exemplo, ocorrência de outros casos no mesmo local ou
histórico de deslocamento do paciente para local com outros casos já
identificados).
Quais
são as medidas de prevenção do Oropouche?
As
medidas de proteção individual incluem: evitar exposição a picadas do vetor em
locais com ocorrência da doença, com uso de roupas compridas e sapatos fechados
e de repelente nas partes expostas do corpo;
Já
as coletivas incluem: uso de telas de malha fina em portas e janelas; limpeza
de terrenos e locais de criação de animais; recolhimento de folhas e frutos que
caem no solo. Vale destacar que o inseto transmissor do Oropouche se
reproduz em matéria orgânica em decomposição.
Em
caso de infecção durante a gravidez, o vírus pode ser transmitido para o bebê?
Sim.
Há casos recentes confirmados de transmissão do vírus Oropouche da mãe gestante
para o feto, mas ainda não é possível estabelecer a frequência com que isso
ocorre.
Em
caso de infecção durante a gravidez, o vírus pode afetar o bebê?
Sim.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a confirmar casos de transmissão vertical
(da mãe para o feto) associados à infecção pelo vírus Oropouche. Os casos
evoluíram para óbito fetal e anomalias congênitas. Mas ainda não é possível
estabelecer a frequência com que isso ocorre.
Há
testagem específica para gestante?
Não.
O teste de laboratório molecular para o diagnóstico está disponível no SUS para
toda a população com suspeita do agravo.
Como
é feito o atendimento para casos suspeitos da doença?
Atualmente,
não se dispõe de vacinas nem de medicamentos antivirais específicos para
prevenir ou tratar a infecção por Oropouche. A abordagem de tratamento é
paliativa, com foco no alívio da dor e da febre, reidratação e redução de
náuseas e vômitos.
Existe
um tempo de sintoma para a realização do teste?
Sim.
Até o sexto dia do início dos sintomas.
Existe
alguma recomendação específica para grávidas?
Toda
gestante que apresentar febre ou sintomas compatíveis com Oropouche e outras
arboviroses deverá ser acompanhada e monitorada durante todo o
pré-natal.
Repelentes
também podem ser utilizados como prevenção?
Sim.
O
uso de telas de proteção nas casas ajuda na prevenção contra a doença?
Sim.
Telas de malha fina em janelas e portas diminuem a possibilidade de contato com
o inseto transmissor do vírus.
Quais
são as sequelas do Oropouche?
Na
maioria dos pacientes, a evolução do Oropouche é benigna e sem sequelas.
Existe
algum comprometimento neurológico como sequela da doença?
Há
relatos de casos com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe,
gengivorragia) e com acometimento do sistema nervoso central, especialmente em
pacientes imunocomprometidos. Em situações excepcionais, o Oropouche pode
provocar meningite ou encefalite, o que exige acompanhamento médico regular e
reabilitação para redução das sequelas.
Oropouche
mata?
Sim,
o Brasil registrou os primeiros óbitos relacionados à infecção pelo vírus
Oropouche. O Ministério da Saúde está conduzindo pesquisas sobre a evolução da
doença.
Em
quais regiões do Brasil há o maior número de casos?
Desde
1960, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos
estados da região amazônica. A partir de 2023, o Ministério da Saúde passou a
distribuir teste de Oropouche para todos os estados brasileiros, sendo possível
identificar a doença em outras partes do país.
Qual
a razão para o aumento de casos no Brasil?
Em
2023, a pasta identificou que muitos casos com sintomas compatíveis com a dengue, Zika e chikungunya eram testados em laboratório e davam
negativos para essas doenças. Nesse momento, o ministério começou a testar
esses casos para Oropouche.
Isso
não era feito antes de forma sistemática, por isso não é possível identificar
sobre sazonalidade e quanto tempo o vírus está circulando em outras regiões,
além do Norte.
Qual
o risco de um surto de Oropouche no país?
Os
fatores determinantes do aumento da transmissão de arbovírus estão relacionados
às condições climáticas, ecológicas e ambientais. Surtos da doença podem
ocorrer em decorrência de condições favoráveis ao aumento da infestação dos
insetos vetores e ao processo de transmissão, uma vez que o aumento da
temperatura acelera o desenvolvimento das fases imaturas dos vetores e reduz o
período de incubação extrínseca do vírus nos insetos.
Em
que período a doença é mais comum?
O
Ministério da Saúde acompanha as detecções no país para determinar se a
ocorrência da doença tem caráter sazonal. Ainda é necessário reunir dados de um
período ampliado para compreender o comportamento da doença.
Onde
o inseto transmissor da doença se reproduz?
Ele
se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como frutos e folhas.
Como
controlar o avanço da doença?
O
Ministério da Saúde está realizando pesquisas sobre ferramentas de controle do
vetor. Por enquanto, a melhor forma de controlar a doença é por meio de medidas
de proteção individual e coletiva.
Quais
as ações efetivas do Ministério da Saúde para combater a doença?
Após
ampliar a testagem de Oropouche para todo o país, o Ministério da Saúde
intensificou a vigilância da doença. Estados e municípios foram orientados para
a busca ativa de casos da doença e o manejo dos casos confirmados,
sobretudo em gestantes.
A
pasta tem realizado ainda visitas técnicas aos locais com identificação de
casos e seminários técnicos com pesquisadores, para entender melhor o
comportamento da doença. Além disso, são conduzidas pesquisas sobre o vetor,
sobre a doença e sobre ferramentas de controle do Oropouche. E promovidas
capacitações para profissionais de saúde e de vigilância.
Todos
esses trabalhos são conduzidos pela Sala Nacional de Arboviroses, que funciona de forma
permanente, monitorando não só a situação de Oropouche, mas também casos de
dengue, chikungunya e Zika. A pasta trabalha ainda, em um plano nacional de
enfrentamento às arboviroses, construído de forma coletiva.
Fonte_ Saúde