Imuniza SUS

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

7º Festival da Farinha - 3º Dia - Cruzeiro do Sul - Acre

 


Ministério da Saúde anuncia novo projeto arquitetônico para a construção de 1.800 UBS's

 


Após uma década sem atualizações projetuais nos estabelecimentos de saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde disponibilizou mais um dos projetos arquitetônicos de referência para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): o Projeto Referencial de Arquitetura e Engenharia da Unidade Básica de Saúde – UBS Porte 1.  Os projetos serão destinados à construção de 1.800 unidades e terão um investimento de R$ 4,2 bilhões.

Desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar que incluiu arquitetos, engenheiros e especialistas da pasta, os projetos incorporam serviços assistenciais avançados, como: a criação da sala de amamentação em cada UBS, espaços coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas, complementares e comunitárias; atendimento a mulheres em situação de violência com a criação das Salas Lilás;  salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias; consultórios de atendimento individualizado com acessibilidade; ampla sala de vacinação, dentre outras estruturas.

Soluções de saúde digital, como a telessaúde, também foram integradas, melhorando a qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos ao conectar a atenção primária com a atenção especializada à saúde. 

De acordo com o projeto, as UBSs serão organizadas por núcleos temáticos assistenciais e integrados que fortalece a integralidade do cuidado, a gestão clínica compartilhada, humanizada e multiprofissional, promove o acolhimento, a acessibilidade e o bem-estar dos usuários, que são recebidos em um espaço com ambiência inclusiva e de fácil compreensão.

Em alinhamento com os compromissos firmados pelo governo federal junto à ONU e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, esses projetos incorporam estratégias para a construção de edificações sustentáveis e resilientes: ventilação e Iluminação naturais em todos os ambientes, exceto nas áreas restritas; estratégias de uso racional de água e reuso; instalações e equipamentos de baixo consumo energético; energia renovável com captação de energia solar (placas fotovoltaicas) ; sistema construtivo enxuto (Lean Construction - baixa emissão de carbono ou Zero Carbono, minimizando o efeito estufa).

O objetivo é garantir resiliência e adaptabilidade diante das mudanças climáticas, proporcionando conforto higrotérmico para os usuários. Além da sustentabilidade, foram integradas premissas de temas importantes como acessibilidade, educação permanente em saúde e saúde digital na concepção dos projetos.

Assim, os projetos de referência das novas UBSs estão alinhados com a atualização da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), da mesma forma os novos projetos para policlínica estão em consonância com a nova política da atenção especializada, bem como as novas maternidades que seguem as premissas da atenção hospitalar do ministério.

Projetos de arquitetura e engenharia

Os projetos arquitetônicos do Novo PAC desenvolvidos pelo Ministério da Saúde são instrumentos importantes para garantir qualidade, economicidade e eficiência. Eles facilitam a celeridade nas aprovações junto aos órgãos competentes e no processo de licitações públicas, otimizando o tempo de resposta das gestões municipais, estaduais e distrital.

O conjunto de arquivos e documentos disponibilizados será composto pelos projetos de arquitetura e complementares de engenharia com seus respectivos memoriais, caderno de encargos e especificações e planilha orçamentária. Todos os projetos foram elaborados em metodologia BIM, que se baseia em modelos 3D para dar aos profissionais de arquitetura, engenharia e construção a perspectiva e as ferramentas necessárias para a construção.

A pasta já disponibilizou os projetos para construção de policlínicas, maternidades, centrais de regulação de urgências (CRUs) e centros de parto normal. Os demais portes de UBS (II a V) serão disponibilizados em breve.

Acesse os projetos arquitetônicos

Fonte_


quinta-feira, 29 de agosto de 2024

IOC/Fiocruz inaugura base de pesquisa no Acre

 

Com o objetivo de apoiar e fomentar o desenvolvimento de projetos e ações voltadas para a região amazônica, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) inaugurou no Acre, o Centro de Estudos e Pesquisas em Ambiente, Biodiversidade e Mudanças Climáticas (Cepab-Clima).



A ação integrou agenda de comitiva institucional – representada pela diretora Tania Araujo-Jorge e pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo Sérgio D’Andrea, entre outros membros – no Norte do país na semana de 19 a 23 de agosto.

O novo espaço, fruto de parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac), fica localizado no campus Transcreana, do Ifac, e contou com investimento de cerca de R$ 26 mil.

A base de pesquisa, que desenvolverá estudos em diversas linhas de conhecimento que têm a Amazônia como foco, conta com sala para escritório, ambiente central com geladeiras e freezers para armazenamento de insumos e um setor principal com bancadas, equipamentos ópticos (lupas e microscópios) e de proteção, como cabine de segurança biológica e autoclave.

O local possui estrutura para conservação de acervo didático-pedagógico de espécimes de mamíferos silvestres representativos da fauna amazônica, destinados à educação e divulgação científica.



Pelo IOC, além de Tania e Paulo D’Andrea, estavam presentes na cerimônia de inauguração a vice-diretora adjunta de Ensino, Informação e Comunicação, Norma Brandão; o coordenador adjunto do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Saúde, Manoel Oliveira; e coordenador do Serviço de Gestão de Materiais, Marcos Azevedo.

Também prestigiaram o evento a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos; o diretor de Ensino do campus Transacreana, Matsunaga Sekiguchi; a secretária de Meio Ambiente do Acre, Julie Messias; a vice-coordenadora de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz Rondônia, Deusilene Souza Vieira Dall’Acqua; e o Coordenador geral de Mudanças Climáticas e Equidade em Saúde, do Ministério da Saúde, Marco Horta. 



“Durante a inauguração, assinamos também um protocolo de intenções como passo inicial para a celebração de um novo termo de cooperação entre o IOC e o Ifac. O objetivo principal será a oferta de cursos de qualificação de curta duração e a estruturação de um novo programa de pós-graduação em biodiversidade, mudanças climáticas e políticas públicas na Amazônia. A expectativa é de que este será o primeiro programa de pós-graduação próprio do Ifac”, comentou Tania, acrescentando que o novo espaço representa um grande diferencial na longa parceria com a instituição, iniciada há cerca de 10 anos.

Para a reitora do Ifac, é um privilégio sediar um espaço cedido ao IOC no qual serão conduzidos estudos e pesquisas sobre a biodiversidade amazônica e questões climáticas, com foco na saúde do ambiente e da população acreana.

“Vivemos um momento em que essas temáticas são essenciais para o futuro da nossa região e de todo o mundo. A parceria com o IOC já é uma realidade no Ifac e este momento reforça o nosso compromisso em seguirmos juntos desenvolvendo atividades científicas, de ensino e extensão", disse.

Paulo D’Andrea destacou que o Cepab-Clima foi concebido para criar um ambiente colaborativo onde pesquisadores e estudantes podem trabalhar juntos para explorar novas fronteiras do conhecimento nas áreas de Ambiente, Biodiversidade e Mudanças Climáticas, ao mesmo tempo em que expressa a consolidação da parceria entre as instituições.

“Agradecemos ao Ifac por mais essa colaboração e a todos os envolvidos na concretização deste projeto. Esperamos que a parceria, assim como as anteriores, traga benefícios não apenas para as instituições envolvidas, mas também para a população acreana como um todo”, declarou.

O vice-diretor ressaltou ainda que o Cepab-Clima representa um marco importante para a ampliação e consolidação das ações do IOC na Amazônia.

Articulação para cooperação técnica 

No dia 22/8, a comitiva cumpriu agenda com a secretária de Meio Ambiente do Acre, Julie Messias, para discutir a criação de um acordo de cooperação técnica voltado para ações de pesquisa em biodiversidade e promoção da saúde em unidades de conservação e áreas protegidas do estado.

O acordo também pretende contribuir para a elaboração de planos de manejo das unidades de conservação estaduais e entornos, considerando a abordagem ‘Uma Só Saúde’ (ou One Health, em inglês), especialmente direcionada para populações tradicionais e indígenas, além de apoio para a elaboração do Plano Estadual de Biodiversidade.

Para Paulo D’Andrea, a reunião marcou o início de uma série de ações que deverão ser desenvolvidas em conjunto.

“A expectativa é de que os projetos resultem em benefícios para a conservação da biodiversidade e a qualidade de vida da população acreana, particularmente os povos da floresta”, disse.

“Já atuamos há algum tempo em parceria com Secretaria de Meio Ambiente do Acre e o momento é de formalizar um acordo que defina um plano de cooperação mais ousado”, completou Tania.

Pela Secretaria, participaram da reunião: o diretor de Meio Ambiente, André Pelliccioti; a chefe do Departamento de Unidades de Conservação, Mirna Caniso; a chefe do Departamento de Biodiversidade, Marilene Brazil; e a gestora do Parque Estadual Chandless, Flávia Dinah Rodrigues.

Pelo Ifac, participaram os professores André Botelho e Vicente Bessa, pós-graduandos do IOC. Membros de rede de pesquisa do IOC no Acre, eles integram o esforço de continuidade das ações no estado.

Ainda como parte das atividades no Norte do país, o vice-diretor de Ensino representou o IOC no evento comemorativo pelos 30 anos do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), realizado nos dias 19 e 20 de agosto.

Fonte _ FIOCRUZ

7º Festival da Farinha - 2º Dia - Cruzeiro do Sul - Acre

 


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Dia da Infância: coberturas vacinais de crianças em 2024 superam 2023 no Acre

 


Dia da Infância foi celebrado em todo mundo no último sábado (24). A data, instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), promove a reflexão sobre as condições de vida e os direitos das crianças e a vacinação é uma dessas garantias. Em 2024, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, nove vacinas aplicadas até o segundo ano de vida das crianças já superaram os números do ano passado em todo o país. 

No Acre, houve um aumento na cobertura vacinal de 14 dos 16 imunizantes do calendário de vacinação infantil. Destaca-se a vacina contra a meningite C, cujo o alcance subiu de 76,45% em 2023 para 95,19% até esta segunda-feira (26). Outros aumentos significativos foram observados na DTP, que passou de 72,74% para 83,70%; na vacina contra a febre amarela, que subiu de 60,05% para 64,06%; na Pólio, que avançou de 74,29% para 79,41%; na Pneumo 10, que passou de 82,02% para 86,78%; e na Penta, que cresceu de 72,69% para 83,70%. 

Para o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, o aumento da adesão às vacinas possibilita um maior controle das doenças imunopreveníveis no Brasil. “Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no início de 2023, e da introdução de novas estratégias, como o microplanejamento, que consiste em diversas atividades com foco na realidade de cada local, estamos conseguindo recuperar a confiança nas vacinas e resgatar essa cultura no país”, observa. 

Em abril, o Ministério da Saúde identificou um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em comparação a 2022. O resultado, observado em todo o país, muda o cenário de queda dos índices vacinais enfrentado pelo Brasil desde 2016. 

O atual balanço também corrobora com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unicef, que tiraram o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas. 

Investimento

Em 2023, o investimento para apoiar estados e municípios na compra de imunizantes foi de mais de R$ 6,5 bilhões. Para este ano, a previsão é que esses recursos cheguem a R$ 10,9 bilhões. Além disso, R$ 150 milhões são destinados anualmente para apoiar ações de imunização com foco no microplanejamento e na comunicação regionalizada. 

Atualmente, o DPNI do Ministério da Saúde oferece mais de 40 tipos de imunobiológicos no SUS. O Calendário Nacional de Vacinação contempla, na rotina dos serviços de vacinação, 20 vacinas que beneficiam não só crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. 

Calendário Nacional de Vacinação

Uma forma de saber quais vacinas são recomendadas para cada etapa da vida é por meio do Calendário Nacional de Vacinação. Vale ressaltar que os imunizantes disponíveis no SUS são seguros, eficazes e de vital importância para proteção contra doenças imunopreveníveis. Confira abaixo as doses recomendadas até os 10 anos de idade:

Recém-nascidos

- BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) dose única: Contra a tuberculose;

- Hepatite B (primeira dose): contra a hepatite B.

2 meses

- Penta (DTP+ Hib+ Hepatite B): contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B - (1ª dose);

- VIP (Vacina Inativada Poliomielite 1, 2 e 3): contra poliomielite - (1ª dose);

- Pneumocócica 10-valente: contra doenças causadas pelo pneumococo - (1ª dose);

- Rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - (VRH):  diarreia por rotavírus (gastroenterites) - (1ª dose).

3 meses

- Meningocócica C (Conjugada): contra pneumonias, meningites, otites e sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina - (1ª dose)

4 meses

- Penta – 2ª dose;

- VIP – 2ª dose;

- Pneumocócica 10-valente – 2ª dose;

- Rotavírus – 2ª dose.

5 meses

- Meningocócica C (conjugada) – 2ª dose

6 meses

- Penta - 3ª dose;

- VIP - 3ª dose;

- Vacina COVID-19 - 1ª dose.

Protege contra as graves e óbitos por covid-19, causada pelo SARS-CoV-2

Obs.: A vacina covid-19 está recomendada com esquema de duas doses (aos 6 e 7 meses de idade), respeitando os intervalos mínimos recomendados (4 semanas entre a 1ª e 2ª dose). Caso não tenha iniciado ou completado o esquema primário até os 7 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal. Para indivíduos imunocomprometidos, o esquema vacinal é de três doses (aos 6, 7 e 9 meses).

7 meses

- Vacina COVID-19 - 2ª dose

9 meses

- Vacina Febre Amarela (atenuada): contra a febre amarela - Uma dose

12 meses

- Pneumocócica 10-valente (Conjugada) - Reforço;

- Meningocócica C (conjugada) - Reforço;

SarampoCaxumbaRubéola (Tríplice viral): protegem contra o sarampo, a caxumba e a rubéola - 1ª dose;

15 meses

- Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP): primeira dose de reforço contra a difteria, o tétano e a coqueluche;

- Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) - primeira dose de reforço contra a poliomielite;

- Vacina adsorvida hepatite A (HA - inativada): protege contra a hepatite A – Uma dose;

- Vacina Tetra viral (uma dose): protege contra o Sarampo, Caxumba, Rubéola e varicela.

4 anos

- Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) - 2º reforço;

- Vacina Febre Amarela (atenuada) - Reforço;

- Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) - 2º reforço;

- Vacina varicela (monovalente): protege contra a varicela – Uma dose;

5 anos

- Vacina Febre Amarela (atenuada) - (FA) - Uma dose, caso a criança não tenha recebido as duas doses recomendadas antes de completar 5 anos;

- Vacina pneumocócica 23-valente - (Pneumo 23): protege contra infecções invasivas pelo pneumococo - Uma dose para a população indígena.

9 e 10 anos

- Vacina HPV Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 - recombinante) - Dose única

- Doenças evitadas: Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18. 

Informações detalhadas podem ser encontradas no Calendário Nacional de Vacinação; e também na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação - 2024.  

Para os indivíduos que apresentam condições clínicas especiais, as vacinas e as recomendações de uso preconizadas pelo PNI estão dispostas no Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE.

Fonte _ Saúde


domingo, 25 de agosto de 2024

Orientações para evitar a exposição à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas

 


Semanalmente, o Ministério da Saúde envia aos estados e DF o Informe Queimadas, com orientações e recomendações para evitar a exposição da população à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas.

O monitoramento de áreas sob influência de queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, coordenado pelo Ministério da Saúde. 

Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental que a população seja orientada sobre como se proteger, evitando, dentro do possível, a exposição aos poluentes. 

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes orientações para a população:

- Aumentar a ingestão de água e líquidos ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas;

- Reduzir ao máximo o tempo de exposição, recomendando-se que se permaneça dentro de casa, em local ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar;

- As portas e as janelas devem permanecer fechadas durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a penetração da poluição externa;

- Evitar atividades físicas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre 12 e 16 horas, quando as concentrações de ozônio são mais elevadas;

- Uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;

- Crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção para as recomendações descritas acima para a população em geral. Além disso, devem estar atentas a sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.

Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem:  

- Buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento;

- Manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas;

- Buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises;

- Avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.

Fonte_ Saúde


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Simulador de Votação

 


A um mês e meio do 1º turno das Eleições Municipais 2024, que irão ocorrer no dia 6 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incentiva o eleitorado a treinar o voto no Simulador de Votação. Vale a pena experimentar o recurso para garantir uma maior familiaridade com o equipamento, que materializa a democracia participativa no Brasil por meio do voto.  

Criado para as Eleições 2014 e disponível na página do TSE, o Simulador de Votação ensina, de forma didática, os procedimentos para o momento da votação. Ele pode ser acessado por qualquer pessoa que esteja conectada à internet. Conheça a ferramenta e treine seu voto para o 1º e o 2º turno das Eleições 2024. 

Esse é mais um instrumento da Justiça Eleitoral para assegurar a participação efetiva de todas e de todos no pleito, uma vez que leva as eleitoras e os eleitores a praticarem a ação de votar, incentivando-os a comparecer à votação. O simulador mostra ainda como funciona a urna eletrônica e qual é a ordem de votação no pleito deste ano, em que candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador serão escolhidos. 

Passo a passo do voto 

A página eletrônica com o Simulador de Votação traz explicações em áudio, texto, Libras e as mais diversas possibilidades de acesso para auxiliar a todas as pessoas na hora da votação.  

Ao acessar a página, abre-se outra com a imagem da urna eletrônica e uma espécie de cartela com nomes fictícios de candidatos, bem como as orientações sobre como votar. Essas orientações ocorrem tanto em áudio e vídeo como em texto. É uma ação fácil, praticamente automática e totalmente intuitiva, mas, ainda assim, se a pessoa não entender, há um vídeo explicativo. 

Ordem de votação para as Eleições 2024 

Conforme a Resolução TSE nº 23.736/2024, a pessoa irá votar, primeiramente, para vereadora ou vereador e, em seguida, para prefeita ou prefeito. Ou seja: o primeiro número a ser digitado é o do cargo de vereador e, em seguida, o número correspondente ao cargo de prefeito.  

Vale destacar que, nas eleições municipais deste ano, os mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores vão escolher suas candidatas e seus candidatos em mais de 5,5 mil cidades do país. 

Número para vereador

São cinco os dígitos do número de vereador. Os dois primeiros correspondem ao número do partido político e os três seguintes identificam a candidata ou o candidato ao cargo. Assim, se a pessoa quiser votar apenas na legenda, após informar o número do partido, basta apertar o botão “CONFIRMA”. 

Número para prefeito 

O número de prefeito é formado por dois dígitos. Quando for votar, confira a foto e o nome do candidato e do vice, o número e a sigla da legenda. Se errar ao digitar o número na urna, clique em “CORRIGE” e reinicie o voto. 

Caso as informações conferidas estejam todas corretas, clique no botão “CONFIRMA”. Após o registro do último voto, aparecerá, na tela da urna eletrônica, a palavra “FIM”. 

Quando ocorre o 2º turno 

Vale lembrar que o 2º turno só acontece para os cargos majoritários, ou seja, para prefeito e vice-prefeito em municípios com mais de 200 mil eleitores. Essa regra está prevista nos artigos 28, 29, inciso II, e 77, todos da Constituição Federal. 

A disputa em segunda etapa ocorrerá se a pessoa mais votada no 1º turno não tiver alcançado metade mais um dos votos válidos (maioria absoluta). Não há 2º turno na disputa para vereador. 

Leve sua colinha

A legislação eleitoral permite o uso da colinha pela eleitora e pelo eleitor no dia da votação. Assim, a pessoa pode levar à cabine uma anotação dos números em um papel. 

A colinha serve para ajudar a pessoa a não errar ou a não se esquecer dos números das candidatas e dos candidatos na votação.

Fonte_ TSE

Eleições 2024 Acre

 


O g1 publicou reportagens automatizadas com as listas de candidatos a prefeito e vereador de cada um dos 22 municípios do Acre nas Eleições de 2024.

As listas incluem o nome e o número de urna, o partido e a situação (se o candidato está concorrendo ou inapto para concorrer), conforme os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ordem de apresentação dos candidatos é a mesma utilizada pelo TSE.

Acompanhe a cobertura completa das eleições no Acre.

Receba no WhatsApp as notícias do g1 Acre.

As reportagens poderão ser atualizadas até o dia da votação, 6 de outubro, se houver alterações nas listas divulgadas pelo TSE. A situação de cada candidato (concorrendo ou inapto) também pode ser atualizada. Cada reportagem informa a data e a hora da última atualização.

Todo o processo é supervisionado por jornalistas. (Saiba mais). Caso você encontre algum erro, por favor, nos informe por meio deste formulário.

Veja os candidatos a prefeito e vereador nas cidades acreanas:

Acrelândia

Assis Brasil

Brasiléia

Bujari

Capixaba

Cruzeiro do Sul

Epitaciolândia

Feijó

Jordão

Mâncio Lima

Manoel Urbano

Marechal Thaumaturgo

Plácido de Castro

Porto Acre

Porto Walter

Rio Branco

Rodrigues Alves

Santa Rosa do Purus

Senador Guiomard

Sena Madureira

Tarauacá

Xapuri

Fonte_ G1 Acre

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

WhatsApp e Chatbot já atendem usuários da Ouvidoria-Geral do SUS

 


Ministério da Saúde, por meio da Ouvidoria-Geral do SUS, disponibilizou para a população mais dois canais de atendimento aos usuários da Central de Atendimento OuvSUS136: o aplicativo de mensagens WhatsApp e o assistente virtual Chatbot, que vão ampliar e melhorar a comunicação, acessibilidade e a resolução dos questionamentos feitos pelos usuários. 

O WhatsApp pode ser acessado pelo número 800 275 0620 e a caixa de diálogo do Chatbot no site da OuvSUS, pelo endereço www.gov.br/ouvidoriadosus



Segundo a ouvidora-geral do SUS, Conceição Rezende, diferentes canais permitem que mais pessoas acessem os serviços da ouvidoria. “Os usuários podem escolher o canal que melhor se adapta às suas necessidades e preferências, ampliando a capacidade de atendimento da população, de resposta às manifestações e de resolução dos problemas levantados pelos usuários”, acrescenta a ouvidora. 

A nova Central de Atendimento OuvSUS136 é um canal de atendimento moderno, ampliado e conta a presença de até 160 profissionais qualificado para o atendimento aos cidadãos. Está funcionando desde o final de dezembro do ano passado, numa área de 700 m², localizada em Valparaíso de Goiás.


 

Os serviços são uma via estratégica para a comunicação efetiva da sociedade com o Ministério da Saúde e sua rede de gestão descentralizada. Com as mudanças efetuadas ao longo dos sete primeiros meses, a OuvSUS136 passou a realizar atendimentos receptivos e ativos simultaneamente, reduziu os custos unitários por atendimento, recebeu maior engajamento e registrou aumento da taxa de sucesso em pesquisas de satisfação. 

Conceição Rezende destaca que a nova central simplifica o acesso dos cidadãos e proporciona informações objetivas e confiáveis sobre os serviços de saúde do SUS como promoção, prevenção, cuidados e recuperação da saúde. “Esse acesso é fundamental para combater a disseminação de informações falsas e promover o entendimento e a compreensão precisos sobre as questões relacionadas à saúde”, frisa. 

Ao anunciar as novas ferramentas da OuvSUS136, a ouvidora-geral acrescentou que, entre os públicos atendidos pela OuvSUS 136, com os mais diferentes tipos de demandas, há os gestores em saúde dos estados e municípios. Para eles, o trabalho da central de atendimento representa uma ferramenta, assim como para o governo federal. “Os dados coletados pela ouvidoria fornecem informações valiosas para os gestores locais embasarem tomadas de decisões estratégicas. Como exemplos há a alocação mais eficaz de recursos e o desenvolvimento de políticas de saúde mais direcionadas às demandas da população”, concluiu.

Fonte_ Saúde

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Oropouche: conheça os sintomas, as formas de transmissão e prevenção do vírus

 


Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de agosto, foram registrados 7.653 casos da doença.

Nesse cenário, a pasta tem atuado no combate ao vetor, na vigilância epidemiológica das arboviroses e na prevenção do Oropouche em todo o país. Dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia estão entre os sintomas mais comuns da doença.

Confira as dúvidas mais recorrentes e saiba como se prevenir.

O que é o Oropouche?

É uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.

Quando o vírus Oropouche foi identificado no Brasil?

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Em 1961, foi identificado o primeiro surto em humanos no estado do Pará. Nas décadas seguintes, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região amazônica.

Como o vírus Oropouche é transmitido?

A transmissão do vírus é vetorial, feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus para uma pessoa suscetível.

O vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa?

Não. A transmissão é feita pela picada do inseto infectado. 

Quais são os sintomas da doença?

Os sintomas são parecidos com os da dengue e de outras arboviroses: febre, dor de cabeça, dor muscular e articular. Nesse sentido, é importante que a vigilância em saúde seja capaz de identificar casos dessas doenças por meio da investigação dos aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, e orientar as ações de prevenção e controle. 

Qual é o tempo de duração dos sintomas?

Os primeiros sintomas aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto. Os sintomas duram de 2 a 7 dias, e o vírus permanece no sangue da pessoa infectada por 2 a 5 dias após o início dos primeiros sintomas. Parte dos pacientes (estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com a manifestação de sintomas após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais.

O que fazer se tiver suspeita de Oropouche?

Os sintomas de Oropouche podem ser confundidos com os de outras arboviroses e doenças febris agudas. Por isso, no início dos sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. É importante permanecer em repouso, com acompanhamento médico e tratamento dos sintomas. 

Há tratamento para o Oropouche?

Não há tratamento específico disponível. Os medicamentos prescritos podem auxiliar no alívio dos sintomas, como analgésicos para as dores e antitérmicos para controlar a febre, mas não atuam na causa da doença. Ao iniciar os sintomas, o paciente deve procurar imediatamente um serviço médico disponível no SUS

Qual remédio posso tomar para tratar a doença?

Não se automedique. Em caso de sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Existe vacina contra o Oropouche?

Até o momento, não há vacina disponível. 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Oropouche é feito por avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica (por exemplo, ocorrência de outros casos no mesmo local ou histórico de deslocamento do paciente para local com outros casos já identificados).

Quais são as medidas de prevenção do Oropouche?

As medidas de proteção individual incluem: evitar exposição a picadas do vetor em locais com ocorrência da doença, com uso de roupas compridas e sapatos fechados e de repelente nas partes expostas do corpo;

Já as coletivas incluem: uso de telas de malha fina em portas e janelas; limpeza de terrenos e locais de criação de animais; recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.  Vale destacar que o inseto transmissor do Oropouche se reproduz em matéria orgânica em decomposição. 

Em caso de infecção durante a gravidez, o vírus pode ser transmitido para o bebê?

Sim. Há casos recentes confirmados de transmissão do vírus Oropouche da mãe gestante para o feto, mas ainda não é possível estabelecer a frequência com que isso ocorre. 

Em caso de infecção durante a gravidez, o vírus pode afetar o bebê?

Sim. O Brasil foi o primeiro país do mundo a confirmar casos de transmissão vertical (da mãe para o feto) associados à infecção pelo vírus Oropouche. Os casos evoluíram para óbito fetal e anomalias congênitas. Mas ainda não é possível estabelecer a frequência com que isso ocorre. 

Há testagem específica para gestante?

Não. O teste de laboratório molecular para o diagnóstico está disponível no SUS para toda a população com suspeita do agravo.

Como é feito o atendimento para casos suspeitos da doença?

Atualmente, não se dispõe de vacinas nem de medicamentos antivirais específicos para prevenir ou tratar a infecção por Oropouche. A abordagem de tratamento é paliativa, com foco no alívio da dor e da febre, reidratação e redução de náuseas e vômitos. 

Existe um tempo de sintoma para a realização do teste?

Sim. Até o sexto dia do início dos sintomas.

Existe alguma recomendação específica para grávidas?

Toda gestante que apresentar febre ou sintomas compatíveis com Oropouche e outras arboviroses deverá ser acompanhada e monitorada durante todo o pré-natal.  

Repelentes também podem ser utilizados como prevenção?

Sim. 

O uso de telas de proteção nas casas ajuda na prevenção contra a doença?

Sim. Telas de malha fina em janelas e portas diminuem a possibilidade de contato com o inseto transmissor do vírus. 

Quais são as sequelas do Oropouche?

Na maioria dos pacientes, a evolução do Oropouche é benigna e sem sequelas. 

Existe algum comprometimento neurológico como sequela da doença?

Há relatos de casos com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) e com acometimento do sistema nervoso central, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Em situações excepcionais, o Oropouche pode provocar meningite ou encefalite, o que exige acompanhamento médico regular e reabilitação para redução das sequelas.

Oropouche mata?

Sim, o Brasil registrou os primeiros óbitos relacionados à infecção pelo vírus Oropouche. O Ministério da Saúde está conduzindo pesquisas sobre a evolução da doença. 

Em quais regiões do Brasil há o maior número de casos?

Desde 1960, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região amazônica. A partir de 2023, o Ministério da Saúde passou a distribuir teste de Oropouche para todos os estados brasileiros, sendo possível identificar a doença em outras partes do país. 

Qual a razão para o aumento de casos no Brasil?

Em 2023, a pasta identificou que muitos casos com sintomas compatíveis com a dengueZika e chikungunya eram testados em laboratório e davam negativos para essas doenças. Nesse momento, o ministério começou a testar esses casos para Oropouche.

Isso não era feito antes de forma sistemática, por isso não é possível identificar sobre sazonalidade e quanto tempo o vírus está circulando em outras regiões, além do Norte.

Qual o risco de um surto de Oropouche no país?

Os fatores determinantes do aumento da transmissão de arbovírus estão relacionados às condições climáticas, ecológicas e ambientais. Surtos da doença podem ocorrer em decorrência de condições favoráveis ao aumento da infestação dos insetos vetores e ao processo de transmissão, uma vez que o aumento da temperatura acelera o desenvolvimento das fases imaturas dos vetores e reduz o período de incubação extrínseca do vírus nos insetos. 

Em que período a doença é mais comum?

O Ministério da Saúde acompanha as detecções no país para determinar se a ocorrência da doença tem caráter sazonal. Ainda é necessário reunir dados de um período ampliado para compreender o comportamento da doença.  

Onde o inseto transmissor da doença se reproduz?

 Ele se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como frutos e folhas. 

Como controlar o avanço da doença?

O Ministério da Saúde está realizando pesquisas sobre ferramentas de controle do vetor. Por enquanto, a melhor forma de controlar a doença é por meio de medidas de proteção individual e coletiva. 

Quais as ações efetivas do Ministério da Saúde para combater a doença?

Após ampliar a testagem de Oropouche para todo o país, o Ministério da Saúde intensificou a vigilância da doença. Estados e municípios foram orientados para a busca ativa de casos da doença e o manejo dos casos confirmados, sobretudo em gestantes.

A pasta tem realizado ainda visitas técnicas aos locais com identificação de casos e seminários técnicos com pesquisadores, para entender melhor o comportamento da doença. Além disso, são conduzidas pesquisas sobre o vetor, sobre a doença e sobre ferramentas de controle do Oropouche. E promovidas capacitações para profissionais de saúde e de vigilância.

Todos esses trabalhos são conduzidos pela Sala Nacional de Arboviroses, que funciona de forma permanente, monitorando não só a situação de Oropouche, mas também casos de dengue, chikungunya e Zika. A pasta trabalha ainda, em um plano nacional de enfrentamento às arboviroses, construído de forma coletiva.

Fonte_ Saúde