Mais
de 30 mil jovens devem ser imunizados contra o Papilomavírus Humano, conhecido
como HPV, em Rio Branco este ano. Esta é a cobertura pretendida pelo Plano
Nacional de Imunizações (PNI) no estado, que lançou a estratégia de vacinação
na capital com foco em adolescentes.
A
vacina é garantida, de forma gratuita, no Sistema Único de Saúde (SUS)
para adolescentes. De acordo com o governo estadual, a estratégia foi lançada
pelo Ministério
da Saúde (MS) no final de fevereiro, e seguirá de forma gradual até
abranger todos os municípios. A saúde estadual visa imunizar 40% da população
estimada na faixa etária na capital, o que deixa a previsão em 31,2 mil jovens.
A
coordenadora do PNI no Acre, Renata Quiles, explicou que as estratégias são
necessárias para vencer os tabus que permeiam o HPV, que
é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns.
“A
vacina contra o HPV tem como objetivo prevenir a infecção por um vírus
perigoso, que é o papilomavírus, microorganismo que está intimamente
relacionado aos casos de câncer de colo de útero, pênis, vagina, vulva e
orofaringe. Justamente por falarmos tanto sobre as questões íntimas,
relacionadas a órgãos genitais, existe uma resistência em aderir a essa
vacina”, ressaltou.
Ainda
conforme o estado, as estratégias envolvem planos de ação elaborados pelos
próprios municípios, com base em dados locais. Estão previstas ações em pontos
estratégicos para facilitar o acesso desse público ao imunizante.
Acre
é o 2º com mais jovens não imunizados
Outra
medida adotada pelo MS nos esforços pela ampliação da cobertura contra o HPV
foi a criação de um painel que disponibiliza a cobertura vacinal por faixa
etária desde 2014. Assim, gestores poderão saber os pontos mais críticos.
De
acordo com o governo do estado, o painel coloca o Acre como o 2º estado com
mais jovens não imunizados contra a infecção, atrás apenas de São Paulo.
Conforme a ferramenta, o índice de não vacinados no estado é de 40%, enquanto
no território paulista esta taxa ficou em 54%.
“Temos
vacinas suficientes e um planejamento sólido para garantir a vacinação dos
nossos adolescentes, incluindo aqueles que não foram vacinados na idade
recomendada e que agora estão fora dessa faixa”, destacou o diretor do
Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
Fonte _ G1Acre
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