Em
meio às tratativas do Congresso e às declarações de Bolsonaro sobre as fontes
de custeio para o novo piso da enfermagem, representantes da categoria dizem
que faltam atitudes concretas.
"A
aprovação do Congresso mexeu um pouco com a categoria porque viu uma luz no fim
do túnel para começar a receber o piso, mas estão muito descrentes de
promessas", afirma Solange Caetano, secretária de formação da FNE
(Federação Nacional dos Enfermeiros).
A
Câmara aprovou, nesta semana, um projeto que prevê até R$ 2 bilhões para
sanear as finanças de Santas Casas e hospitais filantrópicos e que pode abrir
espaço para estados e municípios custearem o piso da enfermagem.
Na
quinta (13), Bolsonaro
(PL) disse que o governo federal pretende fazer a desoneração da folha de
pagamento da saúde, para compensar o custo do pagamento do piso
salarial da enfermagem.
A
proposta foi vista como insuficiente por entidades do setor.
Segundo a CNSaúde (que reúne as empresas do setor), a medida não basta para
atender às instituições filantrópicas e para corrigir a discrepância do impacto
em estados mais pobres.
O
piso salarial da enfermagem foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo
presidente Bolsonaro no início de agosto. A regra foi suspensa no STF enquanto
se discutem as fontes de custeio.
Fonte_Folha
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