Uma
campanha de três anos para vacinar a população de países de baixa renda contra
o HPV (papilomavírus
humano) evitou mais de um milhão de mortes por câncer
de colo do utero, segundo projeção da aliança
internacional Gavi de vacinas, divulgado nesta segunda-feira (17).
"Aproximadamente
86 milhões de meninas estão protegidas contra a principal causa do câncer de
colo uterino o —HPV—,
graças a um esforço conjunto de três anos entre a Gavi e os países de baixa
renda", disse a organização em um comunicado.
A
enfermidade afeta principalmente os países de baixa renda, onde são escassos os
meios de detecção e de acesso a tratamentos. Os países mais pobres foram
responsáveis por 90% das 350 mil mortes pelo câncer de colo do utero em 2022,
segundo a instituição.
A
presidente da organização, Sania Nishtar, elogiou o que chamou de compromisso
excepcional de países, parceiros, sociedade civil e comunidades para alcançar a
meta de proteger as 86 milhões meninas imunizadas.
"Este
esforço colaborativo conduz a um maior progresso global para a eliminação de
uma das enfermidades mais letais que afetam as mulheres", acrescentou,
destacando que esse tipo de câncer continua matando uma mulher a cada dois
minutos no mundo.
A OMS (Organização
Mundial da Saúde)
recomenda desde 2022 um esquema de vacinação com
uma dose contra o HPV —antes eram necessárias duas. Essa mudança permitiu
ampliar o acesso aos imunizantes com a reserva de doses existente.
A
recomendação da OMS é de que os imunizantes sejam aplicados para crianças com
idades de 9 a 14 anos, tanto meninos quanto meninas.
Fonte _ Folha

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